
A Igreja Católica por todo o Brasil segue com ações para se preparar para a COP 30. A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas será realizada de 10 a 21 de novembro deste ano, em Belém, capital do estado do Pará.
A reunião é considerada como um fórum de negociações climáticas, em que os principais objetivos são: o debate sobre medidas para a diminuição a emissão de gases do efeito estufa; o encontro de soluções para problemas ambientais que afetam o planeta; a avaliação do progresso na implementação da convenção e o estabelecimento de negociações que definam medidas para conter a crise climática em escala global.
Um dos desafios do Brasil na luta contra as mudanças climáticas é harmonizar desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente. No Brasil, um dos tópicos que chama mais atenção nas discussões é a Amazônia, que entre os biomas, deve possuir metas de redução de emissões e financiamento climático.
Diante de todo o cenário climático no país e a realização deste evento de impacto mundial, com participação de mais de 190 países, em solo brasileiro, um dado divulgado neste mês de abril chamou atenção, apenas metade dos brasileiros sabe que a COP 30 será realizada no país este ano. O estudo foi encomendado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS) para a Opinion Box.
Segundo o levantamento, dos 3.266 brasileiros ouvidos, apenas metade indica estar ciente sobre o fato da próxima edição da COP ser no Brasil. O conhecimento é maior entre homens (58%), pessoas da classe AB (58%) e moradores do Norte (69%). A margem de erro da pesquisa é de 1,7 ponto percentual. O intervalo de confiança é de 95%.
O estudo ainda recomendou: “antecipar e intensificar os esforços de comunicação e construção de mensagens relacionadas à COP 30, com ênfase especial em outras regiões para além do Norte, e nas classes CDE”.

Como a Igreja pode atuar?
Com estes dados, podemos refletir em como a Igreja pode espalhar ainda mais as ideias e os objetivos da COP 30.
A Igreja no Brasil já desenvolve diversos trabalhos em busca do cuidado com a chamada Casa Comum, além de mostrar constantemente preocupação com os problemas que o país vem enfrentando, não só com as catástrofes climáticas, mas também com as queimadas que atingem o país.
Um dos exemplos foi a iniciativa da Diocese de Lorena, no interior de São Paulo, que segue apresentando a ideia às comunidades e sociedade com um todo, como por exemplo, os Poderes Executivo e Legislativo dos municípios que compõem a diocese. As conversas levam em conta também o tema da Campanha da Fraternidade, que destaca a Ecologia.

Prepare conteúdos sobre o tema em sua comunidade e paróquia, e faça com que, através da Igreja e das atividades religiosas, como, nas Missas e encontros, toda a sociedade se envolva com o tema. Igreja, Poder Público, Setor Produtivo e Sociedade Civil, envolvidos em um mesmo propósito, fazem com que o enfrentamento da crise seja fortalecido e promova a justiça socioambiental e climática.
Fonte: Portal A12 / Por Escrito Fabiana Cugolo – Com CNN