Por Pe. Helio Fronczack
Há 12 anos, quando a fumaça branca anunciou Jorge Mario Bergoglio como o novo pontífice, poucos imaginavam a revolução de ternura que estava por vir. Francisco, com seu sorriso acolhedor e gestos simples, tem sido um farol de esperança num mundo frequentemente dominado por divisões.
Sua mensagem constante sobre a misericórdia divina ressoa em cada homilia, em cada encontro com os marginalizados, em cada gesto de humildade. Das periferias de Buenos Aires para o coração da Igreja universal, ele trouxe consigo o perfume do Evangelho vivido com autenticidade.
Francisco nos ensinou a ver o rosto de Cristo nos refugiados, nos pobres, nos doentes e em todos que a sociedade frequentemente esquece. Sua encíclica “LaudatoSì” nos convocou a uma conversão ecológica, lembrando-nos que o cuidado com a Casa Comum é indissociável do amor ao próximo.
Em tempos de polarização, ele nos convidou ao diálogo. Em tempos de individualismo, ele nos chamou à fraternidade. Em tempos de indiferença, ele nos mostrou o caminho da compaixão.
Obrigado, Santo Padre, por nos guiar com simplicidade e coragem, por nos lembrar que a Igreja deve ser um hospital de campanha, não um tribunal de condenação. Que seu testemunho continue nos inspirando a construir pontes, não muros, e a viver a alegria do Evangelho com renovado entusiasmo.