Por Pe. Hélio FroncZak
Em uma de suas emblemáticas tiradas filosóficas, a icônica personagem Mafalda disse: “A mente humana é igual ao paraquedas, se não abrir, é inútil.” Esta frase, à primeira vista simples, carrega um profundo ensinamento sobre a necessidade de cultivarmos uma mente aberta.
Vivemos em um mundo que avança rapidamente, onde inovações ocorrem a todo momento e o intercâmbio cultural nunca foi tão intenso. Neste cenário, manter a mente receptiva a novas ideias e conceitos não é apenas vantajoso, mas essencial. Uma mente fechada pode nos privar de oportunidades de aprendizado e crescimento, limitando nossa capacidade de adaptação e evolução.
Quando nos permitimos a abertura mental, expandimos nosso horizonte de conhecimento e nos tornamos mais capazes de enfrentar desafios complexos. A empatia e a compreensão mútua florescem, possibilitando colaborações frutíferas que podem levar a soluções inovadoras. O ato de questionar nossas próprias crenças e estar disposto a considerar outras perspectivas é um caminho para o desenvolvimento pessoal e social.
Por outro lado, a resistência à mudança, fruto de uma mentalidade inflexível, pode levar à estagnação. Em um cenário globalizado, onde problemas como mudanças climáticas e desigualdades sociais exigem soluções conjuntas, a inovação nasce da diversidade de pensamentos. Assim, seguir o conselho de Mafalda é mais do que uma escolha pessoal; é uma contribuição para uma sociedade mais dinâmica e inclusiva.
Ao destacar a palavra “inútil” na frase da Mafalda, colocando-a na cor vermelha, ressalta-se o que uma mentalidade fechada pode trazer à pessoa. O convite é claro: abrir-se ao novo é indispensável. A mente aberta é o motor que impulsiona não só o progresso individual, mas também coletivo. Como um paraquedas, nossa mente deve estar em constante expansão, garantindo que possamos crescer cada dia em idade, sabedoria e graça, diante de Deus e dos homens.