Anualmente é comemorado, no dia 4 de agosto, o dia do Padre, e este ano, a Diocese de Marabá, ao recordar a memória de São João Maria Vianney, um pároco que converteu uma cidade inteira através de sua pregação e seu exemplo de vida, realizou também o ‘Jubileu dos Padres’, reunindo o seu clero em um encontro sob o tema ‘Presbíteros, Sinal de Esperança’, convidando todos a serem sinal de esperança na vida do povo de Deus.
Dom Vital Corbellini, bispo da Diocese de Marabá, em sua homilia, homenageou o clero diocesano e usou a vida de São João Maria Vianney para incentivá-los através de seu testemunho e dedicação fazendo-os lembrar a importância deste religioso como referência, como modelo.
“Tenho certeza de que foi um carinho de Deus, através de Dom Vital, para nós todos”, contou padre Patrick Formentini, da paróquia São Sebastião, e coordenador do clero, ao comentar sobre a mensagem do bispo.
O encontro do clero teve como objetivo não apenas fazer uma confraternização, mas trabalhar a espiritualidade “nós pensamos em um momento de confraternização, mas que também trabalhasse a espiritualidade entre os padres, tanto diocesanos como religiosos, assim como também desejamos celebrar o jubileu da encarnação do Verbo de Deus, o ‘Jubileu da Esperança’. Foi um momento para recordamos a memória de São João Maria Vianney, na celebração da missa, e fizemos, também, uma peregrinação que saiu da igreja São Félix de Valois até a Catedral de Marabá, para após, sim, termos um momento de confraternização, onde pudéssemos estar juntos, sair da correria da paróquia, que tantas vezes nos impede de nos encontrarmos, de estarmos juntos, devido aos afazeres paroquiais. Foi um momento de muita fraternidade, de comunhão e muito enriquecedor para o nosso clero”, contou padre Patrick sobre a programação do dia do padre.
Para o padre Jeferson Vieira Felix, o ‘Jubileu dos Padres’ foi um momento de fortalecer a união entre o clero para que possam continuar caminhando juntos “o Jubileu foi um momento de ser fortalecido o aspecto do peregrinar juntos, em unidade, pois todos nós, quando realizamos uma peregrinação por ocasião do ano jubilar, nunca vamos sozinhos”, contou padre Jeferson, da paróquia Rainha da Paz.
E continuou contando sobre a importância que o Jubileu apresenta junto ao clero “outro aspecto que para o clero é muito importante é o perdão jubilar. As indulgências concedidas esse ano nos alertam a estarmos em sintonia com o Coração de nosso Senhor Jesus Cristo, que sempre está ansioso a esperar a conversão de cada um de nós. E nós, sacerdotes, temos a graça de conferir o dom do perdão, que vem do próprio Deus. Por isso, precisamos estar sempre mais disponíveis ao atendimento das confissões dos fiéis que vem buscar a reconciliação com Deus e com a Igreja”, disse padre Jeferson Felix.
Todas as paróquias da diocese de Marabá têm promovido as peregrinações para as igrejas jubilares presentes nas Áreas Pastorais, assim como também as Pastorais e movimentos têm feito essa experiência de peregrinar às igrejas jubilares, levando-os a uma experiência de fé que possibilita a todos viver com profundidade religiosa o Jubileu.
“A experiência da Celebração do Ano Jubilar como Clero de Marabá realizado na comemoração do Santo Cura d’Ars que é um dia de referência para que os fiéis rezem pelos padres e enviem felicitações foi muito rica em todos os sentidos, desde a peregrinação até a Catedral, a Eucaristia presidida pelo nosso Bispo Diocesano e o período de convivência entre nós no almoço dentro do flutuante no Rio Tocantins. Foi uma experiência que revigorou a nossa fé e gratidão pelo dom da vocação em comunhão presbiteral. Somos chamados, diariamente, a sermos sentinelas, sem perdermos a esperança. Foi uma ocasião que reavivou em mim o dom da esperança e revigorou o dom da minha vocação presbiteral em comunhão com os demais padres e na missão que a Igreja me confia. Ano Jubilar é tempo de graça!”, disse padre Cícero Edvam Magalhães, da paróquia Nossa Senhora de Fátima
“Para mim, participar no último dia 4, dia de São João Maria Vianney, do Jubileu da Esperança foi um momento de profunda emoção. Iniciamos com a procissão em direção à Catedral, rezando juntos o terço, e encerramos com a celebração da Santa Missa. Mais do que uma vivência do jubileu, foi uma experiência de comunhão e unidade do nosso clero diocesano. Sou imensamente grato a Deus por ter me concedido a graça de viver um momento tão especial”, falou emocionado padre Hudson Rodrigues, da paróquia Cristo Rei.
“O momento de confraternização no dia de nosso padroeiro, não foi apenas de lazer mas de espiritualidade com todos os padres da diocese. Foi um momento de renovar os laços de amizade. O Ano Jubilar, o ano da graça É um ano que significa para nós um momento da gente renovar primeiramente a nossa fé, o nosso compromisso sacerdotal em Cristo Jesus. Também diante dos desafios da nossa diocese, da nossa igreja local de Marabá. Renovar o nosso compromisso, a nossa fé no Cristo Jesus. Ele que confiou a todos nós esta missão de guiar o seu povo, de salvar almas para o seu reino. Foi um momento de graça, um momento de júbilo para toda a igreja do mundo todo, e também para nós de modo particular, renovar as esperanças, renovar a fé em tempos novos que Deus vai nos conceder”, disse Padre Daniel Lopes Noé, da paróquia Santo Antônio.
Para o padre Patrick, ser padre e agora ter sido escolhido para coordenar o clero de Marabá é uma responsabilidade muito grande. “Fui escolhido pelo clero, para coordená-los e vejo isso como uma responsabilidade muito grande. Fui escolhido por eles, por votação, e tenho feito o que está ao meu alcance para proporcionar momentos como esses [festividade do dia do padre]. Penso que posso exercer esse ministério, e a coordenação, dando pouco carinho, proporcionando momentos assim, uma lembrancinha, uma coisa ou outra são momentos que eu acho que marcam a nossa história e eu tenho feito o que está ao meu alcance para que esses encontros diocesanos tenham uma espiritualidade por detrás mesmo que em coisas simples, como um arranjo de flor em uma toalha na mesa, em uma imagem, em um bombom coisas que eu acho que são um carinho como um bálsamo sobre as feridas da nossa alma”, contou sobre fortalecer o senso de comunidade, engajamento e pertencimento entre os membros diocesanos, ajudando assim a melhorar a comunicação interna, entre o clero.
“Os padres diocesanos, são como pastores que conduzem os fiéis pelas palavras e pelo exemplo, sempre em unidade com o nosso bispo, Dom Vital Corbellini. E são pequenos e simples gestos que nos permitem viver em unidade o Jubileu da Esperança. É um ano santo em que são concedidas inúmeras graças e nós não podemos deixar que passem sem nos enriquecer. Muito me alegro ao ver que em todas as ações pastorais há sempre o foco de fazer uma experiência jubilar. Digo, com toda a certeza, que o ano jubilar tem dado um novo vigor na vida de nossa diocese. Sinceramente, espero que o Jubileu da Esperança possa ser um ano que marque positivamente a vida de toda a Igreja e do mundo, sobretudo, pelo perdão e pela paz, pois precisamos vencer as violências, as guerras e discórdias que ainda se apresentam. A experiência jubilar não pode ser reduzir aos fiéis de nossas comunidades, mas, por eles, chegar a todos os lugares que necessita de esperança, amor e paz”, finalizou o pároco da paróquia Rainha da Paz, padre Jeferson.
Estiveram presentes no ‘Jubileu dos Padres’:
Dom Vital Corbellini- Bispo Diocesano de Marabá
Padre Patrick Formentini e padre Alisson Lima – Paróquia São Sebastião
Padre Hudson Rodrigues e padre Iramar Ribeiro – Paróquia Cristo Rei
Padre Cosme Ferreira – Paróquia Nossa Senhora de Nazaré
Padre Edvan – Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Padre Jeferson Vieira – Paróquia Rainha da Paz
Padre Cristiano, Padre Marcelo e Padre Francisco – Paróquia São Francisco
Padre Adriano Araújo – Área Missionária São Mateus
Padre Sebastião – Paróquia São Pedro e São Paulo
Padre Marcos – Paróquia Nossa Senhora das Dores
Padre Cleydson Fraga Lacerda – Paróquia Nossa Senhora das Graças
Padre Jose de Arimateia – Paróquia Santana
Padre Cícero Edvam Magalhães – Paróquia Nossa Senhora de Fátima
Padre Denir Robson – Santuário Nossa Senhora de Nazaré
Padre Erick João – Paróquia Bom Pastor
Padre Ademir Gramelik – Catedral Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Padre Célio Santos Lima – Paróquia Imaculada Conceição
Padre José Carlos Kammer – Paróquia Bom Jesus
Padre Rafael Messias e Padre Daniel Noé – Paróquia Santo Antônio
Padre Antônio Marcos Lima Ribeiro – Paróquia Jesus Misericordioso
Padre Avelino Sousa Rodrigues – Paróquia Santo Antônio
Padre Dalvan Alves Ribeiro – Paróquia Santa Maria
Padre Jorge Luiz Guimarães – Paróquia São Francisco
Frei Domingos – Paróquia Imaculada Conceição
Padre Guilherme Ferreira – Paróquia Sagrado Coração de Jesus
Monsenhor Félix – Paróquia Santa Rita
Padre Vieira – Capelania Santo Inácio de Loyola
Padre Dimas da Silva – Paróquia Sagrado Coração de Jesus
Padre Aelson Nunes Vieira – Paróquia São João Batista
Fonte: Regional Norte 2 / Por Vívian Marler