Devotos levam imagem de Nossa Senhora de Nazaré ontem (12) em procissão em São Paulo (SP). | Gustavo Amorim Gomes/ACI Digital
Devotos levam imagem de Nossa Senhora de Nazaré ontem (12) em procissão em São Paulo (SP). | Gustavo Amorim Gomes/ACI Digital

Devotos de Nossa Senhora de Nazaré se reuniram no domingo (12) no Santuário Nossa Senhora do Rosário de Fátima, no bairro do Sumaré, na zona oeste de São Paulo (SP) para celebrar o Círio de Nazaré.

A celebração do círio em São Paulo há cerca de 40 anos reúne os devotos da comunidade paraense, que tem forte presença na zona oeste da cidade.

 “Nasci em Belém do Pará, herdei a devoção a Nossa Senhora de Nazaré de meus avós, numa fé que passa de geração a geração”, diz Marlene Maranhão, de 70 anos de idade, que nasceu em Marabá (PA) e vive em Santo André (SP) desde a década de 1990.

 “Consegui muitas graças pela intercessão da Rainha da Amazônia, desde a recuperação da saúde de meus entes queridos à conversão de parentes”, diz a devota. “Sempre busco divulgar a devoção a ela pelo Brasil”.

 O Círio começa com uma procissão pelas ruas do bairro do Sumaré, com fiéis seguindo a berlinda com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, levada num carro, enquanto seguram uma corda, rezam e entoam cânticos, de modo similar ao Círio de Nazaré em Belém (PA).

 Depois da procissão, devotos levam a berlinda com a imagem de Nossa Senhora ao interior do santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, a imagem fica na missa para veneração dos fiéis.

 Hermínia Paiva, de 70 anos, natural de Minas Gerais, leva imagem de Nossa Senhora de Nazaré em procissão ontem (12) em São Paulo (SP). Gustavo Amorim Gomes/ACI Digital
Hermínia Paiva, de 70 anos, natural de Minas Gerais, leva imagem de Nossa Senhora de Nazaré em procissão ontem (12) em São Paulo (SP). Gustavo Amorim Gomes/ACI Digital

 “O dia de hoje, em Belém do Pará, é como se fosse o Dia de Natal. Hoje também é conhecido como o dia da maniçoba, o dia da tia Na, como é chamada Nossa Senhora de Nazaré, disse ontem o frade Jair Roberto Pasquali em missa depois da procissão do Círio de Nazaré.  “Então, essa é nossa tradição, e nós nos alegramos com Nossa Senhora, graça e paz presente”.

 “Onde tem pessoas de fé, Nossa Senhora se faz presente”, disse também o frade. “Quantos milagres já aconteceram só de segurar essa corda, quantas pessoas já tiveram milagres só de ter agarrado essa corda, puxando a berlinda. Assim a graça de Nossa Senhora se manifesta na vida das pessoas”.

“A primeira vez que fui no Círio de Nazaré em Belém foi na pandemia de covid-19”, disse Hermínia Paiva, de 70 anos de idade, natural do Estado de Minas Gerais. “A gente acaba aderindo, a gente passa a ter aquela fé, aquela coisa que não tem como explicar. Nessa primeira ida ao Círio, um amigo meu que mora em Belém do Pará me deu a imagem branca de Nossa Senhora de Nazaré que levo comigo. Desde então, sempre levo ela em procissões”.

Fonte: ACI Digital / Por Gustavo Amorim Gomes

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