Participação da Igreja na COP30

Nesta quarta-feira, 12, membros da Igreja no Brasil participarão de atividades da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que acontece em Belém (PA). Entre elas está a Cúpula dos Povos, o Simpósio – “A Igreja Católica na COP 30 nos caminhos da Ecologia Integral: refletindo sobre justiça climática e conversão ecológica”, Tapiri Ecumênico e Inter-religioso Rumo à COP 30, e duas atividades “Arquidiocese de Belém do Pará Rumo à COP30” – um voltado para o Polo Educação e Saúde, e outro para o Polo Social.

Lideranças dos territórios amazônicos acompanharam nesta terça-feira, 11, a roda de diálogo “Panorama Atual das Políticas de Cooperação Internacional: União Europeia, EUA, China e o papel das fundações privadas”, realizada no Tapiri Ecumênico e Inter-religioso (articulação que reforça a importância de integrar espiritualidade, território e ação na construção de respostas coletivas diante dos desafios globais).

A atividade contou com a presença da Rede Eclesial Pan-amazônica (Repam), que integra essa articulação, e foi mediada por Soraya Tupinambá, reunindo pesquisadores, representantes da filantropia e redes da sociedade civil para debater o cenário atual da cooperação internacional. 

No período da tarde, o Tapiri ecumênico e inter-religioso promoveu uma roda de falas (sem mesa formal) para pactuar estratégias, mapear agendas em jogo, desenhar ações conjuntas e formular mensagens, dirigidas à Cúpula dos Povos e à COP30.

Contribuição dos “Grupos de Fé”

Também na tarde de terça-feira, o Pavilhão do Brasil na COP30 recebeu o painel “Justiça Climática, Implementação de NDCs e a Contribuição dos Grupos de Fé”, reunindo representantes religiosos, povos originários e autoridades governamentais em torno de um mesmo propósito: fortalecer a ação climática a partir da espiritualidade, do diálogo inter-religioso e do compromisso ético com a Casa Comum. 

O encontro destacou que, na América Latina e em outras regiões, o campo religioso tem papel determinante na defesa dos direitos humanos e socioambientais. Todas as tradições de fé compartilham o chamado ao cuidado com a natureza e à promoção da justiça, enquanto povos originários e comunidades tradicionais oferecem caminhos concretos para a proteção da biodiversidade e o enfrentamento da crise climática. 

Fonte: Canção Nova / Com Repam e “Igreja rumo à COP 30”

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