Berlinda e Carros de Promessas iniciam o processo de reparos a partir desta terça-feira (15)

 

Foto: Acervo Fundação Nazaré de Comunicação
 
“Mesmo não ocorrendo as procissões este ano é importante manter os reparos nos carros”
 
 
Nesta terça-feira (15), inicia o período de manutenção de poucos reparos na Berlinda e nos Carros de Promessas do Círio, na Estação dos Carros, localizada no Centro Social de Nazaré. Na Berlinda os pequenos ajustes que devem ser realizados são as trocas de lâmpadas, trincos e outros. Todo o serviço da Berlinda e Carros de Promessas serão concluídos em até cinco dias. 
   
O responsável pela Diretoria de Engenharia e Patrimônio, Ronaldo Pinheiro, explica a importância da manutenção, ainda que não haja procissões, “Mesmo não ocorrendo as procissões este ano é importante manter os reparos nos carros, pois alguns possuem mais de 30 anos e também, além da Berlinda, alguns carros de promessas ficarão em exposição em lugares que serão definidos, para receber os ex-votos (objetos de cera)”.
 
 
Além da Berlinda, treze carros fazem parte do Círio de Nazaré, eles são símbolos importantes da devoção mariana, onde os romeiros depositam objetos de promessa que carregam durante a procissão. Os treze carros que fazem parte do Círio são: Carro de Plácido, Barca da Guarda Mirim, Barca Nova, Cesto de Promessas, Barca com Velas, Barca Portuguesa, Barca com Remos, Carro Dom Fuas e Carro da Sagrada Família, além de quatro Carros dos Anjos, que são conduzidos pela Catequese da Basílica Santuário de Nazaré.
 
 
Histórico da Berlinda 
 
A Berlinda começou a fazer parte do Círio, a partir de 1855, em substituição a uma espécie de carruagem puxada por cavalos ou bois, chamada de palanquim. Neste mesmo ano, com a necessidade da Berlinda ser puxada pelos fiéis para vencer um atoleiro, os animais foram substituídos por uma corda, que foi emprestada às pressas por um comerciante e que, depois, foi incorporada à tradição do Círio.
 
Mesmo com a introdução da Berlinda, foi mantido o costume da imagem ser carregada no colo de autoridades da Igreja. Mas, em 1880, o Bispo Dom Macedo Costa, mandou fazer uma Berlinda que levasse a imagem sozinha. Em 1926, a Berlinda foi transformada em andor e assim saiu até o Círio de 1930. No ano seguinte, ela voltou ao seu formato original, sendo puxada pelos fiéis através da corda.

 

 
 

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