Foto: Alan Monteiro |
E Jesus fez-se carne
Pão e vinho Da Trindade Pai Filho Espírito Santo Um Deus de múltiplas faces Cada qual uma verdade De mostrar a divindade No enlace da boa fé. E Jesus fez-se homem Do ventre, um horizonte Que Maria carregou Ao mundo nos mostrou Eis aqui o Salvador Irmão de todos Os filhos da mesma Maria Mãe pura e santíssima Dos cristãos, intercessora. E a cristandade fez-se corpo Igreja, vida e esforço De viver aquilo que o Pai nos ensinou Jesus Cristo revelou Com a devoção de Maria de Nazaré Mulher de tanta fé Mão da Igreja Entronizada Do povo eterna morada Um cantinho de amor. Em Belém Da longínqua Palestina O parto de Maria Na santidade de um dia Deu a luz ao Salvador. No outro lado dessa Terra Outra Belém não menos bela Tem Maria como guia Padroeira e ungida Mãe do povo do Pará. Tanta fé fez-se cortejo Necessário o desejo da Igreja se organizar Em 1719, o Papa Clemente XI elege Belém vira Diocese 300 anos para comemorar. Sob o manto de Maria O povo de boa fé Faz o Círio de Nazaré Procissão inigualável O cortejo de uma cidade Por quilômetros venerar Cada romeiro em prantos Olhar no Céu Um encanto Nossa Senhora para amar. O povo em romaria Seja noite Seja dia Em bom som anuncia: Da Igreja, tu és Mãe Nossa Senhora de Nazaré Procissão é uma maré De louvor Amor e fé Que a ti dedicamos Por 226 anos Sem tempo para findar. A ti rogamos Santíssima Protegei nossa floresta Fauna, flora Nossa terra Morada dos ancestrais. A natureza está em alerta O homem em si desperta É tempo de preservar Conservar Sustentar A dádiva a nós concedida Pelo amor de Cristo e Maria Aos homens de boa fé. Papa Francisco Ajamos com beneplácito Alexandre Falcão |