A programação do 229.º Círio, iniciou às 7h, deste domingo (10), com a Santa Missa, na Catedral da Sé, presidida pelo Bispo Auxiliar, Dom Antônio de Assis Ribeiro. A celebração foi fechada ao público com a participação apenas do Clero, Diretoria da Festa e imprensa, mas os fiéis puderam acompanhá-la através dos meios de comunicação da Fundação Nazaré.
O Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, partilhou na homilia, a sua alegria pelas pessoas que vieram para a Capital, vivenciar o Círio de Nazaré.
“Era com uma alegria imensa que eu via a trasladação acontecendo, através dos grupos de pessoas que com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré e com aparelho de som, faziam a trasladação pelas nossas ruas, quero agradecer a Deus por essas pessoas, que nos ajudam a entender a expressão ‘O Círio é do Povo’, pois, o Círio é feito pelo próprio povo”, disse o Arcebispo de Belém, Dom Alberto.
Em seguida, Dom Alberto, ainda comentou a importância do círio feito pelo povo, que as procissões realizadas pelos fiéis de forma voluntária, foram uma forma de auxiliar as autoridades a verem o valor que possui o Círio de Nazaré.
“(As procissões realizadas foram) para nós ajudarmos as autoridades que nos colocaram muitos limites na celebração deste círio, ajudarem as autoridades entenderem a importância deste evento, sendo um evento religioso, que corresponde exatamente as raízes das nossas vidas em Belém e no Pará”, pontoou o Arcebispo, que mesmo ainda em recuperação fez questão de estar presente e fazer a homilia.
Ao final da Missa do Círio, Dom Alberto, conduziu em carro aberto, a imagem peregrina para perto da multidão que se encontravam ao lado da Igreja de Santo Alexandre, no complexo Feliz Lusitânia, assim como em 2020, quebrando mais uma vez o protocolo, para a felicidade e emoção dos fiéis que chegavam desde às 5h da madrugada. O ritual oficial, era conduzir a peregrina até o píer da Casa das Onze Janelas para seguir em viagem de helicóptero.