Campanha de Advento da Pastoral Familiar: acolher o Menino Jesus

 

Na preparação para o Natal, contemplar e rezar com o presépio em família. Esta é a proposta da Campanha Minha Família acolhe o Menino Jesus, promovida pela Comissão Episcopal Pastoral para Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) pelo segundo ano.  

“A Campanha Minha Família acolhe o Menino Jesus quer chamar atenção para que todos os membros da família, nos dias do Advento, especialmente aquelas famílias com crianças e adolescentes, que se reúnam em torno do presépio para rezar, pelo menos uma oração do Pai-Nosso uma vez por dia”, explica o assessor da Comissão Vida, Família e secretário executivo da CNPF, padre Crispim Guimarães em um dos vídeos divulgados pela Pastoral Familiar.  

“E para que essas celebrações sejam mais completas ainda”, motiva o assessor, a indicação é que as famílias e grupos da pastoral utilizem como roteiro de reflexão a Novena de Natal proposta pela CNBB, “como forma de manter a espiritualidade do Natal em nossas casas, nas nossas famílias”. 

Origem

A tradição do presépio tem origem em Gréccio, na Itália, onde São Francisco de Assis se deparou com grutas que lhe faziam lembrar a paisagem de Belém, onde esteve anteriormente. Era dezembro de 1223 quando o Santo quis “representar o Menino nascido em Belém, para de algum modo ver com os olhos do corpo os incômodos que Ele padeceu pela falta das coisas necessárias a um recém-nascido, tendo sido reclinado na palha duma manjedoura, entre o boi e o burro”.

Evangelho vivo

Em sua carta apostólica Admirabile Signum – sobre o significado e valor do presépio, o Papa Francisco o define “como um Evangelho vivo que transvaza das páginas da Sagrada Escritura”. No texto, o pontífice recorda que a tradição é aprendida pelas crianças, quando o pai e a mãe, com os avós, “transmitem este gracioso costume, que encerra uma rica espiritualidade popular”. O desejo do Papa Francisco é que “esta prática nunca desapareça; mais, espero que a mesma, onde porventura tenha caído em desuso, se possa redescobrir e revitalizar”.

Informações: Voz de Nazaré

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