O Instituto Missões Consolata é aberto ao mundo. Nasceu missionário para anunciar as glórias de Nossa Senhora às nações.
Nas minhas andanças, no serviço de animação do Instituto, encontrei várias vezes, em diferentes países, o Pe. Mauro Cintra Santos. Ele quis ser missionário, tinha um coração aberto ao mundo. E aceitava, de coração, as exigências de aprender línguas para bem se comunicar com a população e poder bem evangelizar nos países em que seria destinado.

O primeiro encontro foi na Argentina, onde, em Buenos Aires, fez o noviciado e entrou no Instituto. Recordo-me que era sedento de notícias dos países aonde os Missionários da Consolata viviam, operavam e evangelizavam. E, já ali, demonstrava a alegria em um dia poder partir, como um missionário da Consolata.
Outro encontro tive com ele na Colômbia. Trabalhava entre uma tribo de indígenas. Visitava as “veredas” (localidades indígenas nas zonas rurais), junto aos missionários. Ao Equador, ele esteve um período, numa experiência missionária formativa, em Licto.

Visitando nossas presenças no Continente Africano, encontrei o Pe. Mauro na República Democrática do Congo, imerso no estudo da língua francesa, pois, destinado à Costa de Marfim, devia saber a língua que se falava naquele país. No nosso encontro e diálogo, soube que entre as horas de estudo, se dedicava a pintar, particularmente, imagens religiosas. Entre elas, preferia pintar imagens de Nossa Senhora Consolata e Jesus Cristo.

No Continente Africano, encontrei também o Pe. Mauro na Costa do Marfim. Era o seu campo de missão. Vivia e trabalhava entre o povo de maioria muçulmana. Junto à língua francesa, era desafiado a aprender, ao menos num nível suficiente para entender a gente e celebrar a Eucaristia, a língua local de não fácil aprendizagem.
Depois de alguns anos, encontrei o Pe. Mauro aqui no Brasil, retornando à sua terra natal, dedicando o melhor de si mesmo ao ministério sacerdotal com um toque todo especial aos mais necessitados, dedicando tempo e qualidades na ação social. Sempre, nos interins, dedicava-se à pintura, produzindo quadros de considerada qualidade.
Criativo, sensível, inquieto, procurava servir a Deus de coração e alma.
Que descanse no Senhor, a quem amou e serviu com sentimento filial.

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