A Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promoveu de 13 a 16 de março, em Brasília (DF), o encontro anual com os coordenadores da animação bíblico-catequética dos regionais da CNBB. A iniciativa reúne também os bispos referenciais e os assessores da Comissão e conta com o aprofundamento de temas específicos, além de reflexões e partilhas dos regionais.
Segundo o padre Jânison de Sá, um dos assessores da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, o encontro é importante por manter a colaboração e o diálogo com os coordenadores regionais. “São eles que operacionalizam todas as propostas nas dioceses, então é um trabalho bonito de comunhão, de igreja sinodal”, aponta o padre Jânison.
“Caminhamos juntos, decidimos juntos e fazemos com que a catequese e toda a animação bíblica possa crescer em nossas comunidades”.
No encontro são aprofundadas temáticas, com convidados específicos, que abordam sobre os caminhos da ação evangelizadora atualmente; a evangelização de batizados em tempos líquidos; bíblia e ecologia e o percurso e os desafios da iniciação à vida cristã.
Também a história e a importância do documento “Catequese Renovada”, que este ano completa 40 anos de sua publicação, serão aprofundadas no encontro. Os coordenadores terão um momento para compartilhar sua incidência nos regionais.
Participação
A Ilza Vidal, representante do regional Noroeste da CNBB, destacou a troca de experiências entre os coordenadores como a chave principal do encontro. “Vivemos em um país gigante onde temos realidades diferentes. A minha realidade, que é onde os nossos catequistas atuam, é muito diferente dos grandes centros urbanos, então a troca de experiências aqui é muito enriquecedora”.
Sobre o trabalho desenvolvido pelos coordenadores regionais, ela salientou a articulação um fator determinante. “O nosso trabalho é importante porque é um trabalho de articulação por cada diocese ser uma igreja particular, ela tem as suas orientações e diretrizes e nós fazemos essa ligação”, disse.
“Somos esse elo da equipe nacional com as bases; e aí vamos articulando, buscando levar conhecimento, essa interação com os bispos, para que o mesmo ardor chegue lá também”.