Atualmente, o Frei Jonas Matheus, OFMCap, está hóspede na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em São Luís do Maranhão, trabalhando como vigário cooperador, enquanto aguarda autorização do consulado italiano de Recife para viajar a Roma, para cursar uma especialização em Teologia. Também ocupa-se da divulgação de sua mais recente obra, o livro “O guardião de Histórias: mistério frondejante”.
A sinopse diz que o professor paraense Lourenço Dubóis, ao passar por Bragança (PA) e ao retornar, após dez anos, a São Luís (MA), no clima da pandemia da Covid-19, lembra-se de suas experiências recentes vivenciadas com a esposa Heloísa e filha Ana, e das histórias e peripécias de seus amigos pelos estados do Maranhão, Pará e Ceará.
Uma história regionalista de amores, amizades, fé, memórias, despedidas e esperança que perpassa temas de encontros e narrativas de várias experiências de vida, engajamento na crítica à situação política do país e às situações morais do clero; discurso afinado com as causas defendidas pelo Papa Francisco; reflexões existenciais sobre a pandemia; fé e religiosidade católicas; descrição das paisagens reais e ficcionais; sugestão de outras literaturas no correr do enredo, enfim, um texto provocativo que dialoga com os valores conservadores e com as causas defendidas pelos progressistas: une os valores da direita e as lutas da esquerda, numa compreensão civilizada.
A obra também homenageia o filósofo paraense Benedito Nunes e o literato maranhense, padre João Mohana, além de citar outros escritores paraenses, como: Salomão Larêdo, Evaldo Reis e Pedro Rocha.
O autor, “n a contextualização do romance apresentado, o distribui em fatos e legendas a perpassar a imaginação do leitor que, ao mergulhar na história, vai, certamente, viajar também”.(Paulo Vasconcellos, da Academia Capanemense de Letras e Artes.
O prefácio assinado pelo escritor paraense Salomão Larêdo afirma: “Frei Jonas não esconde, mostra, revela. Está no mundo e quer “mundiar”. Segue e consegue, numa boa posologia, seu intento. Parece fácil, contudo, não é. Na biblioteca ou no trajeto dos transportes urbanos e periféricos, é frondejante, no romance posto à apreciação, meditação, análise e fruição do leitor e leitora que entram sempre como personagens e podem ensejar outros rumos com seus remos mágicos”.
Já o autor diz que “o enredo se desdobra em treze partes e possui um tempo predominantemente psicológico, tempo da memória e, mais profundamente, tempo da memória; passando por um tempo superficialmente cronológico, que é base para várias narrativas de diversas memórias pretéritas. Todo o texto é ficcionalmente narrado em um ponto posterior, a nove de maio de 2021”.
AUTOR – Jonas Matheus Sousa da Silva Padre católico, membro da ordem dos Freis Capuchinhos, estudante do mestrado em Filosofia na UFPA (2020 – 2022), pesquisando sobre o franciscanismo na metafísica de São Boaventura de Bagnoregio e nas artes de Dante Alighieri e de Giotto de Bondone.
Frei Jonas tem artigos em periódicos como “O Estado do Maranhão”, de 2012/2013; e de 2010 a 2019, escreveu para O Liberal.
A bibliografia inclui livros publicados em 2008: Cultura e turismo capanemenses (Edição do autor, Capanema; 2014: Boulevard de inverno (Edição do autor, Belém) Ética, corpo e amor (Edição do autor, Belém; 2018: Poético (Edição do autor, Belém); 2019: Espiritualidade do trabalho (Edição do autor, Belém) Conhecendo Jesus Cristo (Edição do autor, Belém);
Poiesis (Edição do autor, Belém) Senda viva (Edição do autor, Belém); 2021: O guardião de histórias: mistério frondejante (Viegas, S. Luís).