Com informações agência Ecclesia. O Papa Francisco afirmou no domingo, 12, no Vaticano, que há quem tenha falta de água para viver, disse que a casa comum está “exausta” e lembrou os apelos, por vezes silenciosos, de quem tem “sede de proximidade”.
“Dá-me de beber é o grito de tantos irmãos e irmãs que não têm água para viver, enquanto se continua a poluir e desfigurar a nossa casa comum; e também ela, exausta e sedenta, ‘tem sede’”, afirmou o Papa.
No encontro dominical com os peregrinos e turistas presentes na Praça de São Pedro para a oração mariana do ângelus, o Papa comentou o texto do Evangelho que narra o encontro de Jesus com a Samaritana, a quem Cristo diz “Dá-me de beber”.
Francisco referiu que o pedido “dá-me de beber” é feito também por aqueles que, “na família, no trabalho, nos outros lugares”, “têm sede de proximidade, de atenção, de escuta”.
“Dá-me de beber é o apelo da nossa sociedade, onde a pressa, a corrida ao consumo e a indiferença geram aridez e vazio interior”, sublinhou o Papa
Francisco disse que, perante os desafios da atualidade, o Evangelho oferece a cada um “a água viva” que pode ser uma “fonte de frescura para os outros” e desafiou cada pessoa a preocupar-se “com a sede dos outros”, a “sede espiritual e material”.
24 horas para o Senhor
A partir da janela do Palácio Apostólico, o Papa Francisco lembrou que, nos dias 17 e 18 de março, em toda a Igreja, celebram-se as “24 horas para o Senhor”, um “tempo dedicado à oração, adoração e sacramento de reconciliação”, indicando que vai estar numa paróquia romana na tarde de sexta-feira para participar na celebração penitencial.
Na segunda-feira, dia 13 de março, assinalam-se os 10 anos da eleição do Papa Francisco, saudado por numeras pessoas presentes na Praça de São Pedro.