Responsável pelos trabalhos de transição, o Diácono Ademir da Silva, coordenador da Pastoral Carcerária, apresentou a proposta de descentralização nas atividades da Pastoral Carcerária, através da divisão por Região Episcopal, o que segundo ele, uma vez que cada Região terá um diácono à frente dos trabalhos. Essa proposta foi aprovada pelo bispo auxiliar de Belém, Dom Antônio de Assis Ribeiro, referencial da Pastoral Carcerária.
Segundo o diácono Ademir, serão oito diáconos e um seminarista que comporão a coordenação, formando um colegiado, os quais em se reunindo mensalmente tomarão em conjunto as decisões necessárias ao desenvolvimento e modernização dos trabalhos pastorais.
Ademir da Silva informou que entre os membros do colegiado será eleito um coordenador arquidiocesano da Pastoral Carcerária, cujo mandato será de dois anos, sem recondução, proporcionando, assim, um revezamento entre os membros do colegiado. O diácono se diz otimista com a nova estrutura de Pastoral Carcerária, pois “além de se tornar uma Pastoral mais dinâmica, as perspectivas são promissoras, graças a competência, dedicação e compromisso demonstrado pelos diáconos que deram seu ‘SIM’ ao chamado de Deus’.
Criada em junho de 1991, por solicitação do então Arcebispo de Belém, Dom Vicente Zico, a Pastoral Carcerária realizou relevantes trabalhos em favor da comunidade carcerária. As mudanças estruturais da Pastoral estão de acordo com as diretrizes da Ação Evangelizadora no Brasil, que pede modernização e maior dinamização dos trabalhos.