Rádio Nazaré discute a saúde mental, na sexta-feira, dia 28

 

Para abordar a temática principal da campanha janeiro Branco a Rádio Nazaré FM recebe na próxima sexta-feira, dia 28 de janeiro, a psicóloga Kláudia Sadala. A entrevista da especialista acontece, às 9h, no programa Igreja Ponto a Ponto, apresentado pelo Padre Nilton Cezar Reis.

Criada em 2014, em janeiro de 2022 a Campanha janeiro Branco chega à sua 9ª edição e faz um alerta à humanidade: em tempos de prolongada pandemia, de crises sanitárias, sociais, políticas, ecológicas e econômicas em escala global, o mundo pede Saúde Mental, sendo esta a temática deste ano.

O janeiro Branco tem o objetivo de chamar a atenção da humanidade para as questões e necessidades relacionadas à Saúde Mental e Emocional das pessoas e das instituições. Uma humanidade mais saudável pressupõe uma cultura da Saúde Mental no mundo.

A campanha ocorre no primeiro mês do ano, porque em termos simbólicos e culturais, as pessoas estão mais propensas a pensarem em suas vidas, em suas relações sociais, em suas condições de existência, em suas emoções e em seus sentidos existenciais.

Estudos recentes, e produzidos por diferentes tipos de instituições sociais em vários países, chamam a atenção para o importante desafio que a humanidade não pode mais desprezar: é urgente a criação de uma cultura da Saúde Mental em meio a todas as relações das quais os seres humanos participam.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pandemia interrompeu serviços essenciais de Saúde Mental em 93% dos países e, em simultâneo, intensificou a procura por esses mesmos serviços. No Brasil, de acordo com uma pesquisa do Instituto FSB, 62% das brasileiras e 43% dos brasileiros afirmaram que a saúde emocional ‘piorou’ ou ‘piorou muito’ durante a pandemia. Outro estudo, desenvolvido pelo Instituto Ipsos e encomendado pelo Fórum Econômico Mundial, concluiu que 53% dos brasileiros acreditavam que sua Saúde Mental “tinha piorado bastante no último ano”. Em um recente estudo realizado pela Fiocruz e outras seis universidades nacionais, enquanto 40% da população brasileira apresentavam sentimentos frequentes de tristeza e de depressão, outros 50% da mesma população apresentavam frequentes sentimentos de ansiedade e de nervosismo. Em relação às faixas etárias iniciais da vida, uma pesquisa conduzida pelo Unicef/Gallup mostrou que 22% dos adolescentes e jovens brasileiros de 15 a 24 anos se sentem deprimidos ou têm pouco interesse em ‘fazer coisas’.

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