Sínodo 2021-2024: vigília ecumênica antes da próxima assembleia geral

O Papa anunciou na semana passada a realização de uma vigília ecumênica de oração na Praça de São Pedro, a 30 de setembro, antes da próxima assembleia do Sínodo dos Bispos.
“Com ela vamos confiar a Deus os trabalhos da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos”, referiu Francisco, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação do ângelus.

O Papa sustentou que “o caminho para a unidade dos cristãos e o caminho de conversão sinodal da Igreja estão ligadas”.
A vigília vai contar com um programa especial para os jovens, confiado à comunidade ecumênica de Taizé.
“Desde já, convido os irmãos e irmãs de todas as confissões cristãs a participar neste encontro do Povo de Deus”, declarou o Papa.
A primeira sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos vai decorrer de 4 a 29 de outubro de 2023; Francisco decidiu que a mesma terá uma segunda etapa, em 2024.

A iniciativa, o tema ‘Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão’, começou com um processo inédito de consulta e mobilização, de forma descentralizada, a nível de cada diocese, preparando os encontros continentais que vão decorrer nos próximos meses.
Segundo o Vaticano, “milhões de pessoas em todo o mundo foram implicadas nas atividades do Sínodo”, desde outubro de 2021, e “muitos sublinharam que foi a primeira vez em que a Igreja pediu o seu parecer”.

O Sínodo dos Bispos pode ser definido, em termos gerais, como uma assembleia de representantes dos episcopados católicos de todo o mundo, a que se juntam peritos e outros convidados, com a tarefa ajudar o Papa no governo da Igreja.

Etapa continental do Sínodo dos bispos

Na América Latina e Caribe, além do Cone Sul, acontecerão os encontros da Centro-América e México (13 a 17 de fevereiro, em El Salvador), Caribe (20 a 24 de fevereiro, na República Dominicana) e Países Bolivarianos (27 de fevereiro a 3 de março, no Equador).
O grupo convocado pelo bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joel Portella Amado, se encontrou pela terceira vez na última quinta-feira, 19 de janeiro, com o objetivo de avançar na organização da infraestrutura e do suporte à realização do encontro do Cone Sul (Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) que se realizará em Brasília (DF), de 6 a 10 de março.

O encontro, a ser coordenado pelo Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), será realizado a partir da metodologia das “conversas espirituais” e integra a fase continental do Sínodo dos Bispos (2021-2024) sobre a “sinodalidade”, na qual está prevista a realização de sete Assembleias Continentais em todo o mundo. 
Na América Latina e Caribe, além do Cone Sul, acontecerão os encontros da Centro-América e México (13 a 17 de fevereiro, em El Salvador), Caribe (20 a 24 de fevereiro, na República Dominicana) e Países Bolivarianos (27 de fevereiro a 3 de março, no Equador). 

Participaram da reunião, além do secretário-geral da CNBB, o secretário-adjunto geral da entidade, padre Patriky Samuel Batista, o subsecretário-adjunto de Pastoral, padre Marcus Barbosa Guimarães, o ecônomo, monsenhor Nereudo Freire Henrique, o consultor de gestão de processos da CNBB, José Bezerra Luna, a coordenadora do setor de Governança, Luiza Gianpaolo, a assessora social, Aldiza Soares, e o assessor de Comunicação interino da entidade, Willian Bonfim.

Compartilhe essa Notícia

Leia também