Arquidiocese de Belém abre CF 2018 em Marituba

     Com grande presença de fiéis e das forças vivas da Igreja de Belém, a Arquidiocese de Belém na manhã do último sábado, 17, realizou a abertura oficial da Campanha da Fraternidade 2018 (CF 2018) no Ginásio Poliesportivo Municipal de Marituba, na Rodovia BR-316, próximo da Matriz de Menino Deus. Com tema “Fraternidade e superação da vida” junto do lema “Em Cristo, somos todos irmãos” (Mt 23,8), a campanha foi aberta com Santa Missa, às 9h, presidida por Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano, concelebrada por Dom Antônio de Assis Ribeiro, um dos bispos auxiliares, parte do  
clero arquidiocesano e com a presença de religiosos e seminaristas.
 
       A Campanha da Fraternidade, realizada anualmente pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no início da Quaresma, teve seu lançamento oficialmente em todo Brasil no dia 14. Sempre com uma temática relevante e que busca refletir junto com a sociedade uma saída a partir de uma ótica católica cristã. Em 2018, o enfrentamento da violência e de suas vertentes está em relevo e até o Domingo de Ramos, 25 de março, será o centro das discussões.

Para Dom Alberto, a violência trata-se de uma

responsabilidade de toda a sociedade e a Igreja, iluminada pelo Evangelho, possui o remédio: “o remédio é amar uns aos outros como Jesus nos amou. Se nós fizermos isso, nós conseguiremos uma transformação da sociedade porque a superação da violência começa no coração humano. Se nós chegarmos a essa superação da violência interna nós poderíamos também influenciar a sociedade.”

     Ainda de acordo com o Arcebispo com a CF 2018 o desejo é o de alertar a sociedade para as várias práticas de violência cometidas, passando da doméstica, a falta de escolas, casas penais dignas indo até os lixões a céu aberto como é o caso de Marituba: “Podemos fazer uma lista de situações a serem enfrentadas. Queremos ajudar a sociedade, dar nossa contribuição com simplicidade, mas também com verdade”.

 
 
 
Um dos concelebrantes da missa solene, Dom Antônio destacou que a violência é uma chaga profunda da sociedade, sendo um problema transversal e que perpassa várias esferas sociais, cabendo a Igreja, por meio de suas forças vivas, o devido enfrentamento: “eu acredito que a Igreja tem uma missão muito séria que é aquela de pregar o Evangelho e, através das pastorais, favorecer a diminuição da violência”.
 

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