Descida da Imagem lota a Basílica Santuário de Nazaré

Foto: Priscila Pinheiro
 
Um dos momentos mais marcantes das programações nazarenas é a descida da Imagem Original de Nossa Senhora de Nazaré do Glória do altar-mor da Basílica Santuário de Nazaré. A cerimônia foi realizada hoje (7), ao meio dia, a animação dos fiéis ficou por conta do Diácono Nelsinho Corrêa, membro da Comunidade Canção Nova, de Cachoeira Paulista – SP. 
 
O Arcebispo Metropolitano de Belém conduziu a bênção de descida da Imagem. “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. Para sempre seja louvado. Graças a Deus nós temos um coração, e por isso, eu quero convidar todos vocês a vivermos juntos essa ocasião bonita: a descida da Imagem”, disse. 
 
Dom Alberto comparou o achado de Nossa Senhora de Nazaré pelo caboclo plácido a realidade vivida pelos peregrinos na festividade nazarena. “A descida da Imagem conta a nossa história. Todos nós somos Plácido, todos nós somos aquele caboclo que achou a Imagem. Pode ser que alguém não se dê conta das coisas que acontecem na sua vida: uma palavra, um gesto, um carinho , a oração. Já pensaram se aquele homem não tivesse dado valor aquela imagem que ele encontrou? Olha nós todos aqui, e por causa dele”, lembrou. 
 
Ao final da cerimônia ele pediu para que todos os devotos fossem como foi Plácido ao achar a Imagem Original. 
 
“Todo mundo tem que ter cara de Plácido. Renuncie a você mesmo, e tenha o coração e a face da piedade. O carinho, a gente se desmonta diante das coisas que vem de Deus”, exortou. 
 
A cantora paraense, Leila Pinheiro, entoou o hino “Virgem de Nazaré”, enquanto membros da Diretoria da Festa de Nazaré retiravam a Imagem Original do Glória. Momento que tocou a enfermeira, Natália Souza, que assistia à cerimônia. “É um momento único que toca a alma”, falou emocionada. 
 
Depois, Dom Alberto concedeu a bênção aos fiéis e o casal de diretores do Círio 2017, Roberto e Daniela Souza, colocaram a imagem no nicho de vidro em frente ao presbitério para contemplação dos devotos até o dia 23 de outubro. 
 
Texto: Priscila Pinheiro
 
 

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