Na próxima quinta-feira, 2, celebra-se o dia dos fiéis falecidos, popularmente conhecido como dia de finados. A data nos lembra de prestar memória às almas dos parentes, amigos, e conhecidos que perseveraram na fé de Cristo até o dia de sua morte. Desde o século II, os cristãos já dedicavam um dia para visitar o túmulo dos mártires e rezar pelos fiéis defuntos e, a partir do século V, a Igreja Católica começou a dedicar um dia específico para que os devotos pudessem orar por todos os mortos. Santo Odilon, o abade de Cluny, foi responsável pela difusão da data pelos mosteiros beneditinos deixando a comemoração conhecida em boa parte da Europa em 998. A partir do séc. XIII estabeleceu-se que a data seria celebrada no dia 2, após o Dia de Todos os Santos. Na audiência geral do dia 2 de novembro de 2011, o papa Bento XVI falou que “desde sempre, o homem preocupou-se pelos seus mortos e procurou conferir-lhes uma espécie de segunda vida, através da atenção, do cuidado e do carinho”. |
Neste dia, a comunidade católica é convidada a orar pelas almas que ainda se encontram no purgatório remindo-se dos pecados, a fim de alcançar o Paraíso. Este é um ato que renova a fé cristã, pois a alma dos fiéis falecidos faz alusão à ressurreição de Jesus Cristo que após 3 dias subiu ao Paraíso. Para o ser humano, muitas vezes é difícil lidar com o conceito da morte, tanto de pessoas próximas, quanto a própria morte. Enfrentar a idéia de que a existência terrena tem um fim é algo triste e que gera pesar na consciência, por isso o Papa Francisco fala de esperança ao dizer que “nesta tristeza nós trazemos as flores como um sinal de esperança”. A esperança é a de encontrá-los no reino de Deus, e que todos, na verdade, estão destinados à Vida Eterna, de acordo com a fidelidade de cada indivíduo à obra do Deus Encarnado. O amor de Deus existe para que creiamos nas suas maravilhas e no plano salvífico de Nosso Senhor. “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3,16) |
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