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Neste domingo (14) é comemorado o Dia Nacional de Conscientização da Apraxia da Fala Infantil, um distúrbio que interfere no desenvolvimento da fala de crianças conforme o crescimento.
Existem alguns sinais que podem ser identificados como apraxia da fala: balbucio limitado ou pouca variação (o bebês pode ficar quieto demais e emitir poucos sons); repertório de sons, reproduz duas vogais ou apenas o som do P ou M; aumento de erros ou dificuldade quanto mais extensa e mais complexas as sílabas das palavras.
Para Ricardo Vieira, pai de uma criança de 5 anos, o diagnóstico preciso da AFI demorou pela falta de conhecimento do distúrbio. “Passamos, praticamente, 4 anos para descobrir que ele tinha. Hoje, ele tem 5 anos, faz diversas terapias e está evoluindo muito, mas a nossa jornada não foi e não é fácil, e tenho certeza que, aqui, na Região Metropolitana de Belém, outros pais e crianças estão passando por essa condição”, desabafou.
As outras características da AF é identificada na boca quando há: a dificuldade na coordenação motora, dificuldades de engolir alimentos, dificuldade para realizar voluntariamente sorriso, mandar beijo, (expressões faciais); dificuldade com movimentos orais (não-verbais) como movimentar a língua para cima, para os lados, fazer bico, soprar, entre outras.
De acordo com a Associação Brasileira de Apraxia na Infância, o diagnóstico de Apraxia de Fala é de responsabilidade do Fonoaudiólogo. O tratamento inclui terapia fonoaudiológica uma vez por semana, e para casos avançados, terapia intensiva com profissionais no assunto.
Acesse o site www.apraxiabrasil.org para saber mais.
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