Solenidade de Pentecostes reuniu fiéis na Catedral Metropolitana de Belém

Fotos: Luiz Estumano.
 
Na manhã do último domingo, 9, a Igreja de Belém se reuniu, desde às 7h, para celebrar, em unidade, a solenidade de Pentecostes com caminhada, saindo da Praça Waldemar Henrique, até a Catedral Metropolitana de Belém, na Cidade Velha.

Paróquias, grupos, movimentos e pastorais das oito regiões episcopais da Arquidiocese de Belém lotaram a Praça Waldemar Henrique aguardando o início da programação. Antes da saída da procissão ocorreu uma apresentação teatral fazendo memória dos primeiros povos missionários da Amazônia, por ocasião do terceiro centenário da Diocese de Belém do Pará, que está sendo celebrado em 2019.

Monsenhor Raimundo Possidônio da Mata, vigário geral da Arquidiocese, destacou que o tema escolhido para a festa de Pentecostes reflete a missão da Igreja de Belém. “Para nós é importante que todas as celebrações da Arquidiocese de Belém, neste ano, dêem destaque ao Ano Jubilar dos 300 anos. Então a festa de Pentecostes, que encerra o ciclo pascoal, nos ajuda, exatamente, a perceber a vida e a missão da Igreja que à ação do Espírito Santo na vida e na missão da Igreja aqui na Amazônia, a partir de Belém. Então por isso também o tema de pentecostes é um tema expressivo em relação à vida e a missão da Igreja: ‘Igreja de Belém, um só coração e uma só alma’ (At 4,32), para nos ajudar a perceber e ao mesmo tempo colocar na vida da Igreja esse espírito de Deus”.

 
Fiéis caminharam até a Catedral Metropolitana de Belém.
 
Ainda na Praça Waldemar Henrique ocorreu apresentação teatral relembrando o início da chegada dos primeiros missionários na Amazônia. Stanley Barreiros, de 20 anos, faz parte do grupo de teatro e ressaltou a importância do teatro como instrumento de evangelização: “é um trabalho que traz muita experiência, porque quando a gente faz um trabalho teatral a gente acaba tendo que se aprofundar no personagem. Essa troca de experiência que a gente tem com o personagem acaba sendo evangelizado,porque a gente aprende com o personagem, aprende com os seus hábitos e a gente tem a palavra de Deus. Então acaba tendo que estudar para entrar no personagem então é um trabalho mútuo”.

Durante a caminhada foram realizadas três paradas para reflexão a cerca dos símbolos da missão: água (batismo), fogo (Espírito Santo) e cruz (missão). Ainda no percurso os sete dons do espírito santo também receberam destaque.

 
 
Celebração eucarística presidida pelo Arcebispo de Belém.
 

“Os dons do espírito são expressão dessa força que vem dele para o cristão batizado, crismado, para todos aqueles que exercem uma missão e como foi criada a pouco tempo a oitava região nós tínhamos que pensar algo que fosse também expressão da vida do espírito que é a ação missionária. Não existirá igreja somente com os dons se não existir ação missionária, que é expressão, manifestação, revelação desses dons do espírito” explicou Monsenhor Raimundo Possidônio.

A procissão encerrou na Praça Frei Caetano Brandão, em frente à Catedral Metropolitana. E muitos fiéis já aguardavam no interior da Igreja e outros seguiram para participar da Santa Missa presidida por Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano de Belém.

 

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