O Papa Francisco chegou em Roma no domingo, 5, encerrando-se a intensa programação do Papa no Sudão do Sul, iniciada dia 3, em continuação à visita à República Democrática do Congo, ainda no âmbito da 40ª Viagem Apostólica internacional que começou dia 31 de janeiro.
O lema da visita ao Sudão do Sul foi “Para que todos sejam um” , extraído do Evangelho de João, capítulo 17. A esperança vivida nestes dias em terras sul-sudanesas com a presença dos três líderes religiosos era de ajudar a selar definitivamente o acordo de paz no país, nascido oficialmente em 9 de julho 2011, após a separação do Sudão.
A presença dos três líderes religiosos foi uma expressão muito significativa do ecumenismo, um ecumenismo de testemunho, afirmou antes da viagem o cardeal secretário Pietro Parolin, observando que “as Igrejas cristãs trabalham a serviço de toda a população, onde muito frequentemente o Estado e às vezes até mesmo as agências internacionais não conseguem chegar”.
“Portanto, elas gozam de confiança e autoridade entre a população e isto lhes permitiu desempenhar um papel significativo no complexo diálogo internacional”.
O Sudão do Sul vem sendo marcado pela violência desde sua independência. Na véspera da chegada do Papa Francisco, 27 pessoas foram mortas no Estado da Equatoria Central, em confronto entre pastores de gado e membros de uma milícia.
