A evolução da Rádio Nazaré – modernização e digitalização

 

 Com 22 anos a serem completados nesta sexta-feira, 4, a Rádio Nazaré FM desponta como um dos veículos da Fundação Nazaré de Comunicação mais atuais e modernos situados na Amazônia. Desde sua criação, em 1994, com a concessão da outorga para funcionamento como rádio educativa, a emissora mantém-se moderna e com tecnologia de ponta no anúncio do Evangelho.

A história começa em 12 de dezembro de 1993 com a criação da rádio, onde após conversas ficou evidente a necessidade de um veículo de comunicação que pudesse chegar aos lares transmitindo a palavra. O rádio que atende essas necessidades foi então escolhido para levar o evangelho às pessoas. 
 
Com a outorga para o funcionamento, a Rádio Nazaré foi inaugurada no dia 4 de maio de 1996 com a coordenação do Diácono Antônio Lobato e da Irmã Celeste. Nos primeiros anos a programação tinha um caráter musical, com uma seleção rigorosa de músicas com mensagens reflexivas e, ligado a isso, mensagens dos padres aos ouvintes. Foi um período de grande divulgação dos grupos e cantores de cunho católico-cristão. 
 
Há 22 anos a Rádio Nazaré tinha um andamento diferente do que é hoje, bem eclética e variada, onde todo tipo de música era tocada, com ressalvas, as letras não podiam conter dubialidade ou sensualidade. Esse critério continua até hoje, com cuidado em colocar músicas principalmente do gênero MPB e músicas-mensagem. Hoje a maior parte religiosa, o critério é o de uma programação com concessão educativa que valoriza a cultura, o ser humano e o homem amazônida.
 
O crescimento da Rádio Nazaré deve-se em grande parte ao esforço de pessoas que, sensibilizadas da importância de um veículo católico, ajudaram com suas contribuições para a aquisição de equipamentos, ampliação de sinal e instalações. Uma das primeiras campanhas, a do tijolo, no início da emissora, ajudou na construção da torre de transmissão.
 
Seis anos atrás, a contribuição desses benfeitores foi de extrema importância também na modernização dos estúdios. Esse processo foi dividido em duas etapas, sendo a primeira de compra de equipamentos, troca de antena e aquisição de um novo transmissor que aumentou a potência de 10 kW para 20 kW.
A segunda etapa constou de ampliação da torre de 97 m para 119 m, o que representou aumento da classe A3 para A2, troca do revestimento interno dos estúdios de gravação e transmissão, o que trouxe um melhor tratamento acústico, além disso, as inovações atingiram também a conversão das mídias físicas para digitais e os softwares utilizados na operação e edição de áudio.  
 
A rádio conta ainda com um aplicativo de celular em desenvolvimento e outro, próprio da Fundação Nazaré, que envia as transmissões aos quatro cantos do globo: “a partir desse advento da internet, de aplicativos que ajudam nessa transmissão, as fronteiras simplesmente se estreitaram. Com o aplicativo perdemos a noção de até onde o sinal é levado e onde a programação é ouvida”, destaca Elyvane Barbosa.
 
Ao lado do diretor de programação, padre Wagner Maria, ela prossegue: “nós fazemos uma programação diferenciada, a nossa forma de noticiar também é diferenciada, é um jornalismo comprometido que não é feito de qualquer forma, há conteúdo, valorizando o ser humano. Nossa programação busca valorizar o homem no seu ambiente, dentro da sua igreja e sua família. Temos as realidades das ilhas de Belém onde a presença de um sacerdote é difícil e os meios de comunicação da Fundação Nazaré chegam e suprem parcialmente a missão.
 
 
 
Equipe comprometida
 
Não só de equipamentos e transmissões a Rádio Nazaré se mantém, mas também de profissionais comprometidos com a missão evangelizadora.  Há quatro anos, como assistente de produção, Emilia Jacob, conta que é gratificante produzir os programas diários, sejam de conteúdo religioso, entrevistas ou factuais:
“Ouvir dos convidados ou dos ouvintes que “aquele tema” escolhido foi importante e de relevância para a população, não tem preço! É o retorno pelo trabalho e dedicação de toda a equipe.”. Para Jacob, a missão é de grande importância: “Sinto-me responsável pela construção deste ciclo da comunicação, onde levamos com responsabilidade a informação a todos aqueles que nos ouvem. Tenho muito orgulho de fazer parte desta história e poder colaborar com a Rádio Nazaré FM”.
 
O apresentador Jota Cardoso, que iniciou em 2004, como operador de áudio, conta que sua trajetória profissional está ligada diretamente a rádio onde passou para assistente de produção e outra vez como operador. Foi quando, após sugestão de um programa com músicas seculares, o “Saudade em versos e canções”, tornou-se locutor.
 
Desde então, segundo Cardoso, vem apresentado com muita alegria os programas vespertinos da casa como Varanda Musical, Saúde e Cidadania e o Educação e Cidadania: “Nesse aniversário me sinto muito feliz e realizado por integrar essa valorosa equipe. Aproveito para agradecer a todos pela confiança e oportunidade dada a este comunicador. Aos meus colegas de todos os setores pela fraterna partilha de suas experiências e dons”.
 
 

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