A importância da família para a vida

 
Dentro do calendário do mês vocacional a Igreja celebra na segunda semana de agosto a Vocação Familiar, com o Dia dos Pais sendo comemorado no segundo domingo. A família é chamada por Deus a ser testemunha do amor e da fraternidade, colaboradora da obra da Criação. Toda vocação concerne em primeiro lugar ao próprio interessado, mas visto que ela é um ato de Deus, inclui os outros. Neste sentido, um lar cristão, por sua existência, é uma testemunha viva prestada ao amor de Deus. 
 
Se existe algo ou alguém em que se pode depositar toda confiança, é na nossa família. É a família que mostra o que é certo, indica os melhores caminhos, proporcionando um amor verdadeiro e incondicional. Uma família em harmonia, que se ama mutuamente, permanece unida por uma vida toda. E este é também o primeiro fator de sua importância para a vida: ser fonte de exemplo para todas as gerações, inspirando a formação de novas famílias.
 
É também no ambiente familiar que se conhece os primeiros valores e se recebe as primeiras regras sociais. Não se pode esquecer que cada um tem um papel fundamental dentro de casa, onde existem direitos e deveres, e todos devem cumprir com suas obrigações.
 
Portanto, a família é algo único e insubstituível, extremamente necessário para a formação do ser humano. Pais e filhos precisam se manter unidos, dialogando diariamente. É preciso cuidá-la com carinho, dedicação e fé, para que sua estrutura se mantenha forte e seus indivíduos não caiam no mundo dos vícios e das futilidades.
 
Semana Nacional da Família – é tempo de olhar para o grande dom de Deus 
 
De 13 a 19 de agosto, a Igreja no Brasil celebra a Semana Nacional da Família (SNF), neste ano com o tema “Família, uma luz para a vida em sociedade”. Este será um momento de “olhar para esse dom de Deus que é a família”, como anima o bispo de Osasco (SP) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom João Bosco Barbosa de Sousa. Em sua 26ª edição, a data deve envolver vários grupos de paróquias e comunidades em ações voltadas para trabalhar o tema da família “dentro das nossas igrejas e, mais do que isso, dentro da sociedade em que nós vivemos”.
 
Dom João Bosco, continua a reflexão: “A Semana Nacional da Família vem crescendo a cada ano e ela tem como finalidade olhar para esse dom de Deus que é a família. Muita gente pensa que a família é um problema, que família é crise, algo que prende a liberdade das pessoas. Pelo contrário, família liberta, é um dom de Deus, deve ser o nosso grande motivo de agradecimento ao Deus de amor. A família é o lugar do amor”. 
 
Ação conjunta
 
Dom João Bosco ressalta que a preparação e a celebração da Semana Nacional da Família vão além do âmbito dos grupos paroquiais que se dedicam à família: “O Papa Francisco pediu para que todas as comunidades se envolvessem com a família, fizessem da família o centro da ação evangelizadora. Então, o melhor jeito da gente se preparar é aproximando os nossos grupos, as nossas pastorais, os nossos sacerdotes, diáconos, todos os agentes da Igreja. Não para que fique só na igreja, mas para que possa levar o tema da família como luz para a sociedade”.
 
Resgate histórico
 
A Semana Nacional da Família teve origem em 1992 como resposta à necessidade de defesa e promoção da família. Ela sempre acontece a partir do segundo domingo de agosto, quando é comemorado o Dia dos Pais. Desde o início, foi proposta como um momento forte no qual a Pastoral Familiar procura articular-se com todas as demais pastorais da Igreja no sentido de evangelizar a família na globalidade dos seus aspectos e realidades.

O que é a Semana Nacional da Família?

A Semana Nacional da Família (SNF) é um momento forte no qual a Pastoral Familiar, em articulação com as demais pastorais, movimentos, serviços e a sociedade em geral, intensifica seus esforços no sentido de evangelizar a família na globalização de seus diversos aspectos e realidades.
 
Organizada pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) faz parte do calendário de praticamente todas as Paróquias do Brasil. É hoje uma realidade que teve início, em âmbito nacional em 1992. Foi uma resposta à inquietação, ao descontentamento e desejo de se fazer alguma coisa em defesa e promoção da família, cujos valores vêm sendo agredidos sistematicamente em nossa sociedade.
 
Escolheu-se, para isso, a semana seguinte ao dia dos pais, no mês de agosto por ser o mês vocacional. Algumas comunidades não podem realizar a SNF nesta data, podendo então ajustar a realidade local!

Subsídio

Para animar este momento de valorização da instituição familiar, a Pastoral Familiar propõe como subsídio o livreto “Hora da Família”. A primeira edição do material publicada em 1996, por iniciativa da arquidiocese do Rio de Janeiro, como preparação para o II Encontro Mundial das Famílias, que aconteceu no ano seguinte com a visita do Papa João Paulo II. Nos anos seguintes, o Hora da Família, assumido pelo Setor Família da CNBB, animou grupos e comunidades do Brasil no tríduo rumo ao Jubileu do ano 2000 e foi somado ao texto usado na Semana Nacional da Família, que a partir de então formaram um só fascículo.
 
Editado anualmente, o material apresenta reflexões sobre temas relacionados à vida em família e à atuação da Pastoral Familiar. Desde o início, a publicação ainda traz sugestões de celebrações e orações para serem utilizadas em vários momentos do ano. 

 
  O papel do pai na família cristã

“Por isso, o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne” (Gn 2, 24). Este trecho da Sagrada Escritura, retirado do primeiro livro da Bíblia, nos apresenta a constituição da família cristã instituída por Deus: homem, mulher e, fruto do amor entre ambos, os filhos. Por ocasião do dia dos pais, vamos aprofundar sobre a importância dessa figura paterna.
 
 
O pai na família cristã precisa refletir para com os seus filhos o Amor de Deus Pai. Quantas pessoas não conseguem se sentir amadas por Deus Pai por não terem sido amadas pelo pai da terra; quantos entendem o Pai do Céu como distante por não terem tido a oportunidade de perceber o pai terrestre presente! O papel do pai na família é de suma importância, é insubstituível, não pode e nem deve ser transferido.
 
 
 
 
 

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