Abre nesta sexta-feira, 26, no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, mais uma edição da Feira Pan-Amazônica do Livro, em Belém. Uma realização da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), a Feira reúne diversos autores e obras com preços mais acessíveis ao público. Neste ano o evento tem a poesia como país homenageado e o poeta Mário Faustino como autor homenageado.
Nesses 21 anos, a Feira Pan-Amazônica do Livro é um evento popular que congrega diversos leitores de todas as idades e oriundos tanto de Belém como da região metropolitana. Neste ano, é aguardado, nos 10 dias de evento, um público de mais de 400 mil pessoas.
“A Feira atrai a família toda e os pais fazem questão de aproveitar este momento para comprar nem que seja um livro para seus filhos”, destaca Ana Catarina Brito, diretora de cultura da Secult. Segundo ela, por não ser um evento de segmento específico, sua abrangência é diversificada e vira chamariz de um público de ampla faixa etária como, por exemplo, as crianças, que correspondem a 30% na faixa de até 14 anos de idade.
A última pesquisa realizada em 2015 mostrou que 45% do público visitante são constituídos por uma população de 15 a 29 anos e que 90% dos jovens entre 15 e 18 anos gostam de livro. Para estimular ainda a leitura no público jovem, a coordenação do evento escolheu a poesia e Mário Faustino, como país e autor homenageados, respectivamente.
Paulo Chaves, secretário de Cultura do Estado, explica que as escolhas foram feitas durante uma gincana literária realizada no Hangar, numa roda de poesia, ano passado. Naquele momento houve uma convergência de ideias e anseios, como ele conta. “Eu não sei o que veio primeiro, se o país ou escritor a ser homenageado e é até bom que não se saiba quando as coisas se entrelaçaram, uma puxou a outra. O Mário Faustino, a quem a vontade de homenagear vem de muito tempo, por uma razão ou outra, sempre foi preterido e agora terá sua vez”.
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