Ação Litúrgica da Paixão na Catedral

Foto: Luiz Estumano.
 

Odia era o da mais absoluta contrição dos fiéis que foram à Catedral Metropolitana de Belém, no final da tarde de Sexta-feira Santa, 19, para escutar o memorial da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, na Ação Litúrgica, presidida pelo Arcebispo Metropolitano  de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa.


Junto do Cura da Sé, cônego Roberto Cavalli, e do seu vigário, padre João Paulo Dantas, o Arcebispo adentrou a Catedral para a celebração. Depois da prostração no altar, os celebrantes deram início aos ritos litúrgicos que narram toda a trajetória de Jesus Cristo para o Calvário, auxiliados  por diáconos.


Após a narração da Paixão do Senhor,   Dom Alberto agradeceu aos fiéis pela ostensiva participação nas cerimônias realizadas pela Arquidiocese de Belém na Sexta-feira Santa. "É com muita gratidão a Deus que constatamos que nosso povo acolheu nosso convite para refletirmos juntos o mistério da Paixão,  que envolve nossa existência e a presença do Senhor conosco".


Em seguida, Dom Alberto pontuou em três ideias a Paixão do Senhor, destacou que a morte de Jesus "nos deixa ver em relevo não a sua  derrota, mas os nossos pecados, porque verdadeiramente eram nossas iniquidades que pesavam sobre ele".


"A altivez de Nosso Senhor ao abraçar livremente a Paixão por cada um de nós" foi a segunda ênfase de Dom Alberto sobre a morte de Jesus.


  A Profissão de fé foi a terceira observação de Dom Alberto. "O sacrifício de Jesus por amor  a nós o levou a vencer a morte, e vencendo-a, nos convida a aproximarmos do trono da graça do seu Reino, que não é deste mundo, e nos dá a certeza de que não é vã a nossa esperança na vida eterna. Ele nos revela, que a esperança guardada em nosso coração nos faz ressurgir com ele, vitoriosos".


E concluiu: "Por tudo isso, meus irmãos, é que lhes digo que hoje não é dia de tristeza, mas de muita alegria para todos nós".


Descendimento – Pregado pelo Frei Edilson Rocha da Silva, OFM, pároco de Santo Antônio de Lisboa, o Sermão do Descendimento da Cruz, momento de profunda  meditação da vida no paralelo que o sacerdote traçou entre o valor "do sacrifício de Jesus por cada um de nós e o que estamos fazendo para amenizar as dores de Cristo desfigurado por amor a nós?".


Frei Edilson meditando com os fiéis sobre  o corpo de Jesus "macerado pelos nossos pecados". À medida que falava, a imagem de Cristo Morto era descido da Cruz. Após o Sermão, uma procissão  saiu pela Cidade Velha, e retornando à Catedral de Belém, encerrou a programação.

 

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