Na última quarta-feira, 27, aconteceu no Auditório da Cúria Metropolitana de Belém, uma reunião com algumas autoridades civis e eclesiásticas. O Bispo Auxiliar de Belém, Dom Antônio de Assis Ribeiro, foi um dos que motivou o encontro que teve por finalidade a discussão de uma resposta articulada da Igreja Católica para a situação dos indígenas venezuelanos que estão refugiados na capital paraense.
Tomando algumas ruas do centro da cidade, os indígenas vivem em situações preocupantes, pedindo esmolas e carecendo de cuidados com a saúde e alimentação. Alguns dos refugiados já encontram-se em uma casa de acolhida mantida pelo Governo do Estado. Os demais, porém, ainda vivem em algumas pensões, pagando diária com as esmolas que ganham.
Participaram da reunião pelo Regional Norte 2 da CNBB, a Cáritas Brasileira e a Comissão Justiça e Paz. Também a Conferência dos Religiosos do Brasil esteve representada. O Setor Juventude da Arquidiocese, a Fraternidade O Caminho, diversos voluntários e integrantes da Cruz Vermelha e das Paróquias Sant’Ana e Santíssima Trindade.
Iniciativa – Não foi a primeira reunião de Dom Antônio para tratar do assunto.
O Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém esteve visitando nos dias 11 e 12 deste mês os indígenas venezuelanos em situação de refúgio na capital paraense. Áquela visita do Bispo foi feita em parceria com agentes da Cáritas Brasileira Regional Norte 2 que vem prestando assistência aos refugiados com campanhas de arrecadação de alimentos, remédios, materiais de higiene, roupas, etc.
Na segunda-feira, 11, Dom Antônio e os agentes da Cáritas estiveram no centro da cidade de Belém, onde vivem alguns indígenas da etnia Warao. Durante a visita foi constatada a maciça presença de crianças, a carência de alimentos e a necessidade de maior atenção dos serviços sócio-assistencial. Atualmente, cerca de 60 pessoas de 16 famílias, entre elas uma gestante, abrigam-se em pensões e quartos alugados, pagos com o que arrecadam de esmolas.
Na terça-feira, 12, ao fim da tarde, a visita foi à Casa de Acolhida a Migrantes e Refugiados, localizada na travessa do Chaco, bairro do Marco. Lá são acolhidos cerca de 40 indígenas venezuelanos, além de outros migrantes não-indígenas.
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Arquidiocese busca apoio a indígenas venezuelanos
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