A família pertencente ao Movimento dos Focolares comunica, com pesar, o falecimento de Pedro Paulo Viana Lopes, ocorrida na noite do dia 21 de julho. O primeiro focolarino da Amazônia fez a sua páscoa depois de poucos dias hospitalizado em João Pessoa, capital do Estado da Paraíba. Pedro Paulo, o Pepê, como era mais conhecido na comunidade focolarina, nasceu em 3 de junho de 1942. A amiga Inês Albuquerque informa que Pepê “estava aqui em nossa Comunidade, em João Pessoa, onde deixou seu Legado de Amor a Deus e ao próximo”.
“Que a família Focolare, fonte de minhas formações desde a infância, encontre a perfeição na caridade neste momento de ausência física. Irmãs e irmãos, na noite de 21 de julho de 2025, o primeiro focolarino da Amazônia, Pedro Paulo Viana Lopes, depois de poucos dias hospitalizado em João Pessoa, voou para aquele céu cuja luz não conhece ocaso”, informou Guilherme Passos, em sua rede social.
A Santa Missa de corpo presente foi presidida por Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano de Belém nesta quinta-feira, 24 de julho, às 9h30. Em seguida, houve o sepultamento do corpo de Pedro Paulo na sede do Centro Mariápolis Glória, em Benevides, no Pará, como era o seu desejo.
Pedro Paulo conheceu o carisma do nascente Movimento dos Focolares na Mariápolis de Garanhuns (PB) e compôs o núcleo fundante da primeira comunidade de consagrados do Movimento dos Focolares de Belém, iniciado em 1966. Pepê entrou para o primeiro Focolare de Belém em companhia de outros dois consagrados. (Cais nº 10, p. 115).
Testemunha do Amor de Deus
A vida de Pedro Paulo junto ao Movimento dos Focolares revelou-se como um testemunho da graça alcançada por quem vive, concretamente, a felicidade decorrente de conhecer o Amor de Deus, conforme atestam aqueles irmãos fraternos com quem ele conviveu. “Com sua ternura e sorriso, ele refletia o encanto do primeiro Amor. Descanso eterno, Pepê! Chiara te recebe na Casa do Pai”, despede-se Guilherme.
“Pedro Paulo (Pepê), que estava no Focolare de João Pessoa, que tive a graça de visitar e almoçar com eles em novembro último (Pedro Paulo, João Batista (que partiu há pouco também), Pereira, Genivaldo, Luis Carlos – de Vargem Grande Paulista -, Nivaldo, Mailson), partiu essa noite!”, disse Nivaldo José, um de seus amigos, em sua rede social.
Nivaldo publicou sua homenagem a Pedro Paulo, recordando-se da caminhada com ele no Movimento dos Focolares. “Um santo (ele compara) que conheci e com quem convivi por alguns anos no Focolare da Mariápolis Ginetta (São Paulo), inclusive recebendo juntos Chiara para uma conversa em família, em 1991, em nosso Focolare”.
Nivaldo continua referindo-se à memória do amigo. “Deu a vida pelo Ideal em Nairóbi (era apaixonado pela África!) e por onde passou. Antes de João Pessoa, estava na Mariápolis Glória (Benevides)”.
A atenciosa amizade dispensada a Nivaldo por Pedro Paulo, também mereceu destaque na publicação. “Me telefonava todos os anos, no dia do meu aniversário, sem falta! Um irmão muito, muito especial! Puro Amor Concreto!! Muito obrigado por tudo e por tanto, Pepê!! Tenho certeza que tenho um amigo/irmão/intercessor no Paraíso!! Dê um abraço grande na minha mãe, que você conheceu e acompanhou seus momentos finais. Deus te abençoe e te receba de braços abertos com muito carinho no Paraíso, Pepê!! Obrigado por tudo!!
Pepê viveu sua jornada terrena na certeza do Amor de Deus, fortalecido pela frase “O Coração de Jesus, ardendo de amor!”, sua Palavra de Vida, sugerida por Chiara Lubich, baseada em um trecho extraído da ladainha do Sagrado Coração de Jesus. E é o sentimento que fica para aqueles que desfrutaram de sua amizade, como Jose Alcides Marton: “O conheci em uma Mariápolis, de Aparecida! Que se lembre de nós na Mariapolis Celeste!”.
Paulo Celso Nogueira Fontão foi o amigo que compartilhou a publicação de Novaldo em sua rede social, a qual segue sendo seguida com saudade de outras pessoas que conviveram com Pepê. “Sua simplicidade em amar era algo contagiante, obrigado por sua vida tão fecunda!”, destaca Marcus FlaviusFlai Lima. Neila Maria Saunier Monteiro faz sua oração: “Nossas orações e sentimentos. Que momento sagrado, agora, lá do céu, roga por nós”.
Augusto Parody Reyes agradece pelo dom da vida de Pepê e pela sua entrega à missão na África. “Obrigado, querido Pedro Paulo, pelo dom da sua vida, especialmente, pela sua generosa e conhecedora doação para a África ao longo de muitos anos. Cheguei em Fontem em 1983, ele já estava lá. Depois, ele estava no Quênia e também em Douala e Bamenda. Descanse em paz, para sempre, no Coração de Deus!”.
Clarice Ribeiro da Silva também repercute, com oração, a memória do amigo. “Que Deus tenha te recebido de vralos abertos, no colo de Maria. Descanse em paz, Pedro Paulo. Paulo Wang saúda a memória fraterna do amigo. “Convivi com Pepê no final dos anos 80, quando eu era Gen3. Me chamava a atenção a sua serenidade e bondade. Que ele, do Paraíso, olhe por nós”.
Gondeberto Diniz recorda-se da grande amizade partilhada pela fé. “É com grande tristeza que recebo essa notícia da partida do Pedro Paulo, focolarino, grande amigo. Tive o o grande prazer de conviver com ele em nossa casa, quando nos visitava, nos dando grandes exemplo de vida no Evangelho. Aprendi muito com ele e agradeço a Deus por ter convivido com ele em grandes momentos do amor recíproco”.
Emanoel Viana concorda. “Tive a oportunidade de conhecer Pedro Paulo quando de minha vida em Belém: no Focolare, nos eventos…juntos, vi sempre sobre seu nada, o Amor de Deus que Une! Hoje, no Paraíso!”.
Sérgio Tavares, igualmente, celebra a mesma amizade. “Pedro Paulo, uns dos primeiros focolarinos que conheci. É vivo, em minha memória, ele preparando o café na chaleirinha italiana, que era novidade pra mim. Quanta simplicidade, quanta santidade! Tive pouco tempo com ele, mas o tempo que tive ficará no coração”.
Maria Leite reconhece o homem de fé. “Que a sua bondade e o seu exemplo de vida nos ajude aqui na terra”, assim como Francisco Parobé: “Uma pessoa maravilhosa, sempre numa dimensão de servir, amar, um amigo que me escutou em momento que precisei. Com certeza está no Paraíso, intercedendo por nós. Obrigado, Pepê!”.
O Movimento dos Focolares
O Movimento dos Focolares, também conhecido como Obra de Maria, foi fundado por Chiara Lubich em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, em Trento, Itália.
O Focolares tem o objetivo de promover a unidade entre as pessoas, inspirados no ideal de Jesus de que “todos sejam um”.
A sede do Movimento no Norte do Brasil fica em Benevides (Pará), onde fica o Centro Mariápolis Glória, local de formação espiritual e social para membros do movimento e também funciona como um testemunho da obra, com foco em atividades religiosas ou filosóficas.