A festa solene pelo Dia de São Tarcísio no dia 15 de agosto passado celebrou também a Ação de Graças a Deus pelos 15 anos de pastoreio e dedicação de Dom Alberto Taveira Corrêa à Igreja de Belém, destacando ainda o transcurso dos 52 anos de Ordenação Presbiteral do Arcebispo Emérito de Belém. Durante a celebração eucarística presidida por Dom Alberto houve a consagração dos Servidores do Altar e a passagem do báculo para Dom Julio, tudo transmitido ao vivo pela Rede Nazaré de Comunicação (TV Nazaré, canal 30).
A Santa Missa aconteceu na Catedral Metropolitana de Belém, localizada no centro histórico de Belém, o bairro da Cidade Velha. Sob a presidência de Dom Alberto, a Missa foi concelebrada pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Julio Endi Akamine, e pelo Bispo Auxiliar de Belém, Dom Paulo Andreolli, com a presença do Clero Arquidiocesano e de muitos Servidores do Altar, representando as paróquias das oito Regiões Episcopais da Arquidiocese de Belém. Junto de seus familiares e amigos, os Servidores do Altar somaram-se à expressiva presença dos fiéis que lotaram, completamente, a Igreja Mãe para a celebração eucarística.
“Caríssimos irmãos e irmãs, é muito bom nós estarmos nesta manhã do dia 15 de agosto aqui reunidos com Dom Júlio, Arcebispo Metropolitano, com Dom Paulo, com os sacerdotes e diáconos aqui presentes, com a vida religiosa, de forma toda especial e carinhosa, com os coroinhas e acólitos, servidores do altar, que fazem a sua festa com seu padroeiro, que é São Tarcísio.
Eu louvo a Deus por poder agradecer a Nosso Senhor por estes 52 anos de Ordenação Presbiteral, juntamente com todos vocês. E vocês, crianças, adolescentes e jovens servidores do altar, estão aqui dando-nos esse sentido de esperança para a nossa vida de Igreja”.
Dom Alberto fala da alegria de servir a Deus
Durante a homilia, Dom Alberto ressaltou seu agradecimento ao rebanho de Belém, louvou a Deus pela sua vocação e incentivou os Servidores do Altar, afirmando que eles testemunham a beleza do zelo com o lugar sagrado da Santa Missa, assim como os elogiou pela admirável conduta, sendo exemplo e inspiração para novas vocações por onde passam exercendo a sua missão.
“Caríssimos irmãos e irmãs, todos vocês que estão aqui dentro da Catedral, também muita gente que não conseguiu entrar, porque muitos servidores do altar, coroinhas e acólitos estão presentes de todas as nossas paróquias. E aqui os padres e os diáconos, os três bispos, nós todos diante de vocês, se nós pudéssemos fazer uma imagem com um drone aqui, de cima, daria para dizer: ‘Aqui está a igreja toda!’.
Esse é o mês das vocações. Aqui estão os sacerdotes, religiosos e religiosas, diáconos, os bispos, o futuro da Igreja que são vocês, famílias. E eu quero saudar, de forma especial, os casais que, nas paróquias, são assistentes dos servidores do altar, uma missão tão bonita, tão importante que tantos casais aceitaram quando a Arquidiocese lhes pediu este serviço.
E nós estamos aqui expressando aquilo que a Igreja é, e faz com muita alegria. Hoje de manhã (dia 15), Dom Paulo falava comigo assim: “A história da Igreja é imensa de riquezas e, às vezes, nem conhecemos bem. E vocês, meninos e meninas, acólitos, servidores do altar, vocês nos ensinam muito, ajudando-nos a não esquecer a figura de São Tarcísio, que é padroeiro deste grupo tão significativo na nossa Igreja, os que servem ao altar.
Sabemos até que esta forma de celebrar São Tarcísio, iniciada ou valorizada muito entre nós, já se espalhou, já contagiou também para outros lugares para celebrar São Tarcísio como padroeiro dos servidores do altar. Aquele que teve uma paixão muito forte pela Eucaristia e morreu porque estava ainda adolescente levando eucaristia para cristãos que estavam presos. E ele manifestou de forma tão bonita essa disposição de servir até o ponto de dar a própria vida.
E, por isso, nós sabemos que o Pai, como o Evangelho diz, o Pai ama aquele que se dispõe a servir e a amar. O Pai vai ao encontro destas pessoas. Eu lhes disse, agora mesmo, que aqui nós estamos vendo a Igreja. Este é um grupo, para nós, extremamente importante: Servidores do Altar.
O que nós vamos encontrar daqui alguns anos de vocês, com toda certeza, como os padres que estão aqui poderão dizer, muitos deles descobriram a sua vocação servindo ao altar, adquiriram essa paixão pela Eucaristia.
E vocês, que tantas vezes, acabam estudando o cerimonial dos bispos ou o Pontifical – às vezes mais do que nós -, vocês também nos ensinam muito. Então esta é uma matriz de vocações autênticas para a vida sacerdotal, é também uma matriz de vocações para o Matrimônio.
Hoje mesmo eu tive oportunidade de saudar dois que fizeram toda a sua formação como acólitos, como Servidores do Altar, estão voltados para o Matrimônio, como o coordenador dos servidores, que fez a primeira leitura hoje. Que coisa boa se daqui nascerem sacerdotes, nascerem moças para a vida religiosa e consagrada, nascerem missionários, nascerem casais dignos, bonitos, que queiram formar famílias lindas para serem fermento da Palavra de Deus e do Evangelho em todos os lugares!Que bom! E essa é a minha oração, o pedido que eu faço no dia de hoje. E vocês sabem que eu tenho alegria hoje de completar 52 anos do ministério sacerdotal. Esse báculo que estou usando foi presente dos Servidores do Altar. Vocês se ligaram, profundamente, a mim e ao meu ministério, à minha vida de padre e de bispo.
Eu pensei em ser padre, muitos de vocês conhecem, eu era muito novo antes de fazer a primeira comunhão, e fazendo a primeira comunhão, e começando ainda com 5 anos, ajudando no altar, eu aprendi a ter esse gosto pela Eucaristia, que caracterizou a vida de São Tarcísio, e foi a característica da minha vida. Eu fui ordenado padre no dia 15 de agosto de 1973, há 52 anos atrás.
Que coisa boa saber que Deus não permitiu que eu perdesse a jovialidade, a vontade de viver. E, agora, como Arcebispo Emérito, também pela honra que me deu Dom Júlio de continuar exercendo o ministério nessa nossa Igreja de Belém, eu chego até aqui dizendo que a Eucaristia foi sempre o centro da minha vida de criança, adolescente, jovem, padre e bispo. O coração da minha vida foi a Eucaristia.
E aqui o convite que faço – àqueles que servem ao altar, que servem à Eucaristia -, o convite para perseverarem neste caminho, a buscarem a formação necessária, a paixão, o gosto necessário. Esse é o pedido a Deus que faço nesta manhã por vocês, servidores do altar.
E tenho a certeza de que os sacerdotes, os párocos que aqui se encontram também tem esse gosto por valorizar o serviço que vocês prestam no coração da Igreja em torno do altar. Tenho a certeza de que nós temos já uma prática bonita que faz história, nosso jeito de celebrar a Eucaristia, as Missas bem preparadas em nossas paróquias.
Vocês nos dão muita alegria porque vocês se antecipam aos padres e aos bispos cuidando das coisas do altar, que não fica só para o sacristão ou sacristã, mas a gente os vê envolvidos para preparar tudo e servir, dignamente, ao altar.
Minha oração é que os servidores do altar da Arquidiocese de Belém sejam este espaço-semente para cristãos maduros no futuro que crescem, mas com a maturidade que é própria de vocês. Porque também a criança ou adolescente ou jovem tem a maturidade que é própria do seu tempo e a alegria de oferecer à Igreja o seu testemunho que nos faz muito bem.
Depois da Missa, nós teremos a procissão que se faz com São Tarcísio, indo daqui para a igreja na Cidade Velha, a de Nossa Senhora da Conceição, né? O Arcebispo Dom Júlio quer acompanhá-los. Vai ser muito bonito, logo nesses primeiros meses do seu ministério, ele acompanhar vocês, Servidores do Altar, para viver esta alegria da comemoração de São Tarcísio e agradecer a nosso Senhor por este serviço.
E eu peço que vocês, todos, meninos e meninas, adolescentes, jovens, se coloquem também em muita comunhão, em muito espírito de serviço junto ao arcebispo. De minha parte, eu continuo, sobretudo na oração, ajudando a nossa Igreja, estando unido a Dom Júlio, a Dom Paulo, aos padres que aqui se encontram e lhes agradeço muito por pela delicadeza da presença de vocês para agradecerem comigo esses 52 anos de ordenação sacerdotal.
Nossa Igreja, termino repetindo isso, nossa Igreja está aqui representada: seu pastor, o arcebispo metropolitano, o bispo auxiliar, o arcebispo emérito, seminaristas, padres, diáconos, vida religiosa e, mais do que tudo, vocês, hoje, Servidores do Altar, expressam a beleza de nossa Igreja.
Não percam essa alegria, aquela que eu vi nos sorrisos, na procissão de entrada, os cumprimentos de tantos de vocês. Que Deus os abençoe e sejamos muito fiéis a nosso Senhor, à sua Palavra e à sua Igreja”.
Prece da comunidade
As intenções para a Santa Missa incluíram orações pelas vocações, celebradas e votivas para São Tarcísio, “pelo nosso Arcebispo Júlio e seu auxiliar Paulo e demais ministros ordenados para que sejam pastores segundo o coração de Cristo e modelos de esperança para o rebanho confiado aos seus cuidados; pelo nosso Arcebispo Emérito Alberto, que celebra seus 52 anos de Ordenação Presbiteral, que o Altíssimo o confirme unido ao eterno sacerdócio de Cristo e no exercício de seu ministério; pelos Servidores do Altar da Arquidiocese de Belém, para que, seguindo o exemplo de seu padroeiro, sejam firmes no amor e cheios de esperança em Cristo”.
Renovação e consagração dos Servidores do Altar
“Diante dos sinais visíveis da graça e da misericórdia de Deu, os Servidores do Altar são convidados a renovar seus compromissos e consagração a nosso Senhor e à sua Igreja, do ministério que exercem no presbitério de nossas paróquias e de nossas comunidades”, declarou Dom Alberto, ao presidir o ato de consagração a São Tarcísio.
“Olhando para a imagem de São Tarcísio, nosso padroeiro, que entregou sua vida por amor a Cristo e à sua Igreja, tornando-se, por seu martírio, exemplo de doação e amor à Divina Eucaristia, perante o bispo, figura de Cristo, bom pastor, que em seu ministério de unidade e de comunhão faz-nos encontrar na Eucaristia o sacramento da caridade, do amor fraterno e, diante do altar, sinal do próprio Cristo, o qual todos nós servimos com muita dedicação e amor.
Comemorarmos São Tarcísio, que nos deu um firme testemunho de fé e amor à Eucaristia e aos irmãos, expresso por um ato de coragem, em meio às perseguições, queremos entregar nossa vida, nossos ideais, projetos e trabalhos em vossa Igreja, de modo particular, o serviço que realizamos no vosso altar. Fazei-nos verdadeiros seguidores vossos, capazes de sermos autênticas testemunhas no mundo de hoje, que buscam viver o que celebramos, e realizar vossa vontade.
Senhor, sabemos que a Eucaristia é o extraordinário tesouro deixado por vós para nosso alimento. Fazei-nos verdadeiros portadores de vossa presença, para que, ao buscarmos viver em comunhão convosco, levemos com nossa vida vossa presença viva aos irmãos e no vosso sacrifício do altar, auxiliando nos diversos momentos da vida da Igreja, sinal e sacramento de vossa presença no mundo, possamos progredir em nossa caminhada espiritual, em nossa vida de fé.
Sabemos que a Santa Liturgia é a vossa amorosa ação em favor de cada um de nós. Por isso, Senhor Jesus, queremos também renovar o nosso compromisso em servir cada vez melhor a Igreja em cada irmão, irmã, correspondendo sempre com grande alegria, coerência e convicção no ministério por nós desempenhado, para que ao participarmos dos santos mistérios, saibamos construir, santamente, nossos relacionamentos na Igreja, na família e no mundo. Amém.
Gratidão, Dom Alberto!
Padre Helio Fronczack, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Carmo e membro do Conselho Presbiteral da Arquidiocese de Belém, dedicou os momentos finais da Santa Missa para homenagear e agradecer a Dom Alberto pelo seu pastoreio à frente da Arquidiocese.
O sacerdote também manifestou os votos de êxito para o Arcebispo Dom Julio, conduzindo o ato que marcou a passagem do báculo que Dom Alberto entregou para o novo Arcebispo Metropolitano de Belém.
“Excelentíssimo Dom Alberto, nós, Clero da Arquidiocese de Belém, nos dirigimos a V. Ex.ª com o coração transbordando de gratidão e profundo respeito.
Nestes 15 anos de um ministério episcopal fecundo e incansável entre nós, testemunhamos e fomos agraciados por seu exemplar zelo pastoral, que se traduziu em um pastoreio autêntico e encarnado.
Sua proximidade notável e a sua solicitude para com cada um de nós, padres, manifestaram-se não apenas nas celebrações litúrgicas e encontros formais, mas, também, no acompanhamento pessoal, na atenção às nossas necessidades formativas e espirituais, no apoio incondicional diante dos desafios e das alegrias do dia adia ministerial, sempre nos acolhendo com escuta atenta, orientando-nos com sabedoria paterna e fortalecendo-nos em nosso ministério com um coração verdadeiramente paterno e um discernimento apurado, sempre pronto a oferecer conselho, encorajamento e, quando necessário, uma palavra de correção fraterna, consolidando a fraternidade presbiteral e o nosso compromisso com a missão.
E a sua dedicação se estendeu a toda a Arquidiocese, visível no atendimento amoroso a todas as paróquias, comunidades e pastorais, através das visitas pastorais, do incentivo à evangelização, do apoio incansável às iniciativas de caridade e de promoção humana que brotavam em cada canto de nossa arquidiocese.
A sua acolhida calorosa e o incentivo aos movimentos eclesiais e às Novas Comunidades, reconhecendo-os como dons do Espírito Santo para a renovação da Igreja, sempre foram motivos de alegria para todos.
Igualmente, a sua atenção genuína e carinhosa, sem distinção, a todas as pessoas que buscavam o seu conselho, a sua bênção, sempre com a mesma dignidade e amor, revelando o coração do bom pastor e refletindo a solicitude de Cristo, que conhece e chama cada uma das ovelhas pelo nome.
Como lembra o apóstolo Paulo na carta a Timóteo – ‘Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé’ – Dom Alberto, Vossa Excelência demonstra o verdadeiro significado de lutar a boa luta em prol do Evangelho.
Que o Senhor da Messe, em sua infinita bondade, o recompense, abundantemente, por cada semente lançada, por cada vida tocada e o guie com suas copiosas bênçãos nos próximos passos, na certeza de que o bom combate foi combatido e a fé foi guardada.
Gratidão, Dom Alberto!”.
Concluídas as palavras dirigidas para o Arcebispo Emérito Dom Alberto, padre Hélio passou a manifestar os votos do Clero para Dom Julio, rogando a Deus pela sua missão como o novo pastor do rebanho da Arquidiocese de Belém.
“Excelentíssimo Dom Júlio, com a mesma sinceridade evangélica, espírito de comunhão e grande alegria que nos unem como presbitério, acolhemos de braços abertos a Vossa Excelência, Dom Julio Endi Akamine, como nosso novo pastor e pai.
Desejamos-lhe, de coração, que o Espírito Santo o ilumine e fortaleça com muitas e abundantes bênçãos divinas nesta nobre e desafiadora missão que lhe é agora confiada como nosso Arcebispo Metropolitano de Belém à frente desta porção do povo de Deus em uma arquidiocese de grande importância histórica e eclesial, situada no portal da Amazônia e que assume os desafios de uma igreja em saída, comprometida com a ecologia integral e com a promoção da vida plena para todos.
Rogamos a Deus que Vossa Excelência possa conduzir esta Igreja particular com a sabedoria do alto, a fortaleza do espírito e a caridade pastoral que o caracterizam.
Lembrando as palavras inspiradoras no livro de Josué– ‘Não fui eu que lhe ordenei? – Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, seu Deus, estará com o senhor por onde quer que o senhor andar’.
Que estas palavras sejam como bússola e força a cada dia no seu ministério entrenós.
Conte com a nossa irrestrita colaboração, entusiasmo missionário e o apoio fraterno de todo o Clero desta arquidiocese, que se coloca à sua disposição com filial obediência e dedicação em todas as iniciativas pastorais e administrativas na construção de uma Igreja cada vez mais sinodal e missionária no testemunho de unidade e comunhão que edifica o povo de Deus.
Que este báculo, símbolo do pastor, que hoje lhe entregamos, expresse a nossa estima, nossa obediência, corresponsabilidade e sinodalidade.
Em Cristo, o clero da Arquidiocese de Belém.”
Os ritos finais foram conduzidos por Dom Julio, após ele receber o báculo das mãos de Dom Alberto. “A Dom Júlio, então, a responsabilidade de dar a bênção para o seu povo”, disse o Arcebispo Emérito, anunciando a todos que o Arcebispo Metropolitano acompanharia os servidores do altar na procissão em homenagem a São Tarcísio.
Antes de conceder a benção final Dom Julio parabenizou Dom Alberto e o agradeceu pelo seu ministério nos 15 anos em que atuou como Arcebispo Metropolitano. “Gostaria de, em nome de toda a nossa Arquidiocese de Belém, dar os parabéns a Dom Alberto pelos 52 anos de ordenação”.
Dom Julio recordou-se do próprio chamado vocacional.
“Em 1973, ele estava sendo ordenado padre da Igreja, presbítero. Em 1973, eu era coroinha, estava entrando para a Missa, estava colocando a batina para ajudar o padre na Missa. O pároco entrou na sacristia, eu estava sozinho. Era um padre muito zeloso, mas eu tinha muito medo dele. Ele me viu na sacristia, chegou perto de mim, apontou o dedo no meu nariz e perguntou: “Menino, você quer ser padre?”– Sim, senhor”.
O chamado de Dom Julio também o motivou a incentivar a vocação das pessoas, pedindo que estejam atentas ao momento em que Deus lhes chama.
“Nunca pensei em ser padre, queria outras coisas, mas ele acreditou em mim, me incentivou, me colocou no grupo vocacional e por causa dele também estou aqui. Deus chama do jeito que ele quer. Eu gostaria de ser chamado de uma maneira mais solene, mas não sou eu que devo ensinar a Deus como ele deve chamar. Não deixem de chamar, não deixem de propor a vocação”.
Finalizando suas considerações, ele concedeu a benção.
“O Senhor esteja convosco! Ele está no meio de nós! Deus, nosso Pai, que hoje nos reuniu para celebrar a festa de São Tarcísio, padroeiro arquidiocesano dos Servidores do Altar, vos abençoe, vos proteja de todo mal e vos confirme em sua paz; O Cristo, Senhor, que manifestou em São Tarcísio a força renovadora da Páscoa, vos torne testemunhas do seu evangelho; O Espírito Santo que em São Tarcísio nos ofereceu um sinal da caridade divina, vos torne capazes de criar na Igreja uma verdadeira comunhão de fé e amor; E a bênção de Deus todo- poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo desça sobre vós e permaneça para sempre. Amém.
Veja aqui como foi a celebração:
Fotos: Luiz Estumano | Rede Nazaré