Assim na terra como no céu: Maria, nosso modelo

Com grande frequência ouvimos as pessoas dizerem: “Seja feita a vontade de Deus”. É uma expressão que, na maior parte dos casos, os cristãos proferem nos momentos de dor, quando não há mais o que fazer. Certamente essas situações ocorrem em nossa vida. Contudo, não é só nessas circunstâncias que se deve dizer “seja feita a vontade de Deus”, pois no cristianismo não existe apenas a “resignação cristã”. Precisamos, de fato, dizer “seja feita a vontade de Deus”, sobretudo, nas coisas que dependem de nós, nas decisões que tomamos, sintonizando, assim, toda nossa vida com o projeto de Deus para nós.
 
Grande é nossa responsabilidade como testemunhas de Cristo, pois é pelo modo como nos comportamos que os outros podem intuir qual é a mensagem que Jesus trouxe a esta terra. E se o testemunho de Cristo que nós damos é pouco e ainda deformado de um jeito ou de outro, a evangelização e a construção do Reino de Deus ficam comprometidas e não avançam na sociedade. Às vezes damos a impressão de que a religião que praticamos dobra somente o pescoço das pessoas mas não a vontade em sua raiz mais profunda, porque aquele que se diz cristão – discípulo de Cristo – vive centrado em si mesmo, insensível às dificuldades de seus vizinhos mais próximos. Em vez de testemunho de Cristo, damos um contra-testemunho. Ou o cristianismo é genuíno e radical, ou deixa muito a desejar e não incide na transformação da sociedade. 
 
Maria, na visita à casa de sua parenta Isabel, nos dá o exemplo de como sermos “Igreja em saída”, atentos às necessidades dos irmãos ao nosso redor.
 

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