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Um canto usado nas celebrações eucarísticas apresenta a Sagrada Família – a família humana de Jesus – como modelo para as nossas famílias. Diz a letra: Olhando a Sagrada Família, Jesus, Maria e José, saibamos fazer a partilha dos gestos de amor e de fé.
– Maria, mãe santa e esposa exemplar, José, pai zeloso voltado a seu lar. Jesus, filho amado em missão de salvar, caminhos distintos, num só caminhar.
– Maria do sim e do amor doação, José operário a serviço do pão, Jesus ocupado com sua missão: Três vidas distintas, num só coração.
– Se todas as mães, em Maria se acharem, e todos os pais, em José se espelharem; se todos os filhos, em Cristo se olharem, serão mais família, quanto mais se amarem.
Na página da Bíblia Sagrada que descreve a anunciação do anjo a Maria percebemos com clareza um chamado de Deus e uma resposta generosa. Diante da proposta de Deus, Maria responde prontamente. O seu “sim” ecoa forte e cheio de generosidade. Toda disponível a Deus, Maria une a liberdade com a vontade: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a vossa vontade” (Lc 1,37).
Esta entrega do coração a Deus tem um nome: fé. E quer dizer: jogar-se nas mãos do Senhor com toda confiança. Como Maria, nós também recebemos um chamado divino. A vocação de Maria é como um espelho para nós. Olhando para ela, a gente se vê melhor. Ela meditava no coração a Palavra de Deus e os acontecimentos. Também nós somos chamados a fazer o mesmo.
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