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A palavra “sínodo” é um termo de origem grega (syn-ódos) e tem uma etimologia que nos interpela: ódos significa “caminho”; syn é uma partícula que quer dizer “com”, “juntos”. O termo caminho, no horizonte teológico, indica um itinerário evangélico que se desenvolve no curso do tempo e conhecerá a sua realização na eternidade, nos “novos céus e na nova terra” (2Pd 3, 13).
A sinodalidade, isto é, a realidade do caminhar juntos, não deve ser interpretada mecanicamente: não existem regras que, aplicadas, produzam de modo imediato, seguro e irreversível, os efeitos desejados. É um processo no qual aparecem sucessos e fracassos; conquistas e derrotas. Se queremos “fazer sinodalidade” precisamos estar abertos ao Espírito, prontos para tornar flexíveis as nossas programações pastorais para responder aos desafios que a realidade nos põe.
O segundo componente do termo, o syn (“com”), é uma partícula muito importante do ponto de vista bíblico e teológico. Não deve ser entendido em sentido geográfico como “lugar comum”, pois podemos estar um “ao lado” do outro e não estar “com” o outro. O simples estar ao lado não leva automaticamente à pertença recíproca. Também não pode ser reduzido somente às suas dimensões psicológica e sociológica; pois podemos construir grupos bem equipados nos aspectos interativos e dotados de eficientes habilidades cooperadoras, que, porém, não vivem a experiência comunional
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O “syn” cristão – para ser compreendido corretamente – deve ser pensado nas dimensões trinitária, cristológica, epiclética, eclesiológica, mariana e antropológico-social. Sobre essas “dimensões” do evento sinodal aguardem.
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Assim na terra como no céu:Caminhos juntos
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