Foto: Luiz Estumano. |
Neste sábado, 12, a capital paraense completa 403 anos da história de sua fundação em 1616. Na comemoração, Santa Missa em ação de graças, o tradicional bolo e a entrega da medalha “Francisco Caldeira Castelo Branco”. Na Catedral Metropolitana, às 8h, Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo de Belém preside a celebração eucarística, concelebrada pelos dois bispos auxiliares, Dom Irineu Roman e Dom Antônio de Assis Ribeiro. A missa será transmitida pela Rede Nazaré de Televisão.
Após a celebração, às 9h30, um grande abraço de gratidão e oração pelos 403 Anos, no entorno do Palácio Antônio Lemos e da Praça Dom Pedro II, na Cidade Velha. Em seguida, às 10h, os “parabéns” a Belém, com bolo, no Mercado do Ver-o-Peso. Às 16h30, o Cine Olympia promoverá mais uma edição do Projeto Cinema e Música, com a atração “Luzes da Cidade”, filme de 1931, dirigido por Charles Chaplin. O projeto exibe filmes silenciosos, com acompanhamento, ao piano e ao vivo, do músico Paulo José Campos de Melo. A exibição tem parceria da Fundação Carlos Gomes.
Ainda na parte da tarde, inauguração do Centro Especializado em Saúde da Mulher e, à noite, às 19h, no Palácio Antônio Lemos, solenidade de entrega da medalha do mérito Francisco Caldeira Castelo Branco a diversas personalidades. A administração municipal organizou para o dia ainda show no Portal da Amazônia, das 20h às 2h.
Fundação Nazaré homenageia capital
A Fundação Nazaré de Comunicação também presta sua homenagem à capital paraense pelos seus 403 anos, com programação especial. Ao logo da semana do aniversário, iniciando na segunda-feira, 7, a Rádio Nazaré FM, em toda sua grade de programas, ofereceu singelas homenagens.
De segunda a sexta-feira pela manhã, no Programa Nazaré em Revista, destacou a vida de personalidades da sociedade paraense. Os nomes dessas personalidades estão nas esquinas, monumentos ou prédios públicos. Nesta sexta-feira, 11, de 16h às 18h, o programa Varanda Musical, apresentado por Jota Cardoso, terá um repertório todo regional, com um entrevistado convidado. Antes, de 14h às 16h, o programa “Segurança e Cidadania”, por conta de toda a riqueza do patrimônio histórico, abordará a segurança patrimonial.
Já a Rede Nazaré de Televisão, às 20h, no sábado, 12, exibirá o documentário “Belém – Arte e vivência: identidade e memória” com uma hora de duração aproximadamente, abordando a questão da urbanização no período de Antônio Lemos, a movimentação cultural e toda a vivência da música, literatura, arte e arquitetura da virada do século.
Outras atrações
Para comemorar a data de fundação da capital paraense o Serviço Social do Comércio (Sesc) realiza uma programação cultural no Centro Cultural Sesc Boulevard, em Belém. No dia do aniversário, sábado (12), a programação inicia-se às 11h, com o espetáculo de teatro infantil “Passeando No Outeiro”, da Trupe De Bubuia, com o lançamento do CD do Grupo. Mais tarde, às 16h, haverá dança com a apresentação do projeto Conexão Curimbó, sob a direção da Cia de Investigação Cênica e de artistas convidados: os intérpretes baianos Daniel Moura, Jairson Bispo e Márcio Nonato. Às 19h, o show “Novos Horizontes”, com Nazaré Pereira.
Na sexta-feira, 11, às 16h, mostra de animação, com curtas de Andrei Miralha. Às 19h, Espetáculo de Teatro “Poeira”, do Grupo Ninho, do Ceará, no hall do Centro Cultural Sesc Boulevard.
História
A história de Belém começa em outra capital, a vizinha São Luís, no Maranhão: foi a partir dela que a coroa portuguesa planejou conquistar uma terra nova no vale do rio Amazonas, para garantir proteção contra invasores de outras partes da Europa. A região onde se encontra a atual cidade de Belém foi, em meados do século XVIII, um pequeno lugarejo, moradia dos índios xucurus.
A implantação do núcleo do município remonta ao contexto da conquista da foz do rio Amazonas – início da ocupação militar da União da Ibérica na região em 1580 – e defesa da entrada da Amazônia de estrangeiros por forças luso-espanholas – devido à disputa pelo domínio do território das drogas do sertão, sob o comando do capitão Francisco Caldeira Castelo Branco, que em 12 de janeiro de 1616 fundou o Forte do Presépio, dando origem ao povoado inicialmente denominada de Feliz Lusitânia, elevado à categoria de município com a denominação de Santa Maria de Belém do Pará.
Distante dos núcleos decisórios das regiões Nordeste e Sudeste do Brasil e fortemente ligada a Portugal, Belém reconheceu a Independência do Brasil apenas em 15 de agosto de 1823, quase um ano após a sua proclamação. Posteriormente foi denominada sucessivamente de Santa Maria do Grão Pará, Santa Maria de Belém do Grão Pará, até a atual Belém.
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Belém do Pará completa 403 anos de história
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