Na Quinta-feira Santa, dia 13, dentro das celebrações da Semana Santa, foi celebrada na Catedral Metropolitana de Belém, a missa do Crisma, presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, concelebrada pelo seu Auxiliar, Dom Irineu Roman. Estavam presentes membros do clero arquidiocesano, diáconos, religiosos e religiosas, além deles, fiéis que lotaram a Igreja Mãe da Arquidiocese de Belém. Na cerimônia litúrgica, a primeira daquele dia, aconteceu a bênção dos santos óleos usados durante todo o ano pelas paróquias e a renovação dos compromissos dos sacerdotes.
A missa teve início às 7h, com uma procissão saindo da Igreja de Santo Alexandre, e que em seguida, adentrou na Sé. A primeira parte da missa foi voltada para a renovação das promessas sacerdotais. Na homilia, Dom Alberto fez uma profunda reflexão sobre a evangelização:
“A tarefa de evangelizar todos os homens constitui a missão essencial da Igreja. Tarefa e missão que as amplas e profundas mudanças do nosso tempo tornam ainda mais urgentes. Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja e a sua mais profunda identidade”.
Dentro das várias exigências da evangelização, Dom Alberto evidenciou a necessidade de união: “A unidade começa no amor que Jesus experimenta na trindade. Unidade se constrói olhando para o alto, pedindo a graça de amar como Jesus amou acolhendo a vida que vem da trindade”.
E como São João Paulo II explica – continuou o Arcebispo – para alcançar a unidade é preciso realizar uma espiritualidade de comunhão. “Significa a capacidade de sentir o irmão de fé, na unidade profunda do corpo de Cristo. É a capacidade de ver antes tudo de positivo no outro. Espiritualidade de comunhão é, por fim, saber criar espaço para o irmão rejeitando as tentações egoístas que geram competição”.
Após a homilia, houve uma breve pausa para reflexão. De pé, junto à cátedra, Dom Alberto dirigiu-se aos presbíteros para a renovação das promessas sacerdotais. Com a resposta “quero” o clero presente na cerimônia confirmou os compromissos realizados para com Deus e Sua Igreja no dia da ordenação. Neste momento pediu-se também aos fiéis que orassem pelos bispos e padres.
Óleos
Na segunda parte da missa, aconteceu a bênção dos óleos que foram levados em procissão até uma pequena mesa posta diante do altar. Identificados com uma cor correspondente, os óleos dentro dos jarros foram, de forma consecutiva, ungidos por Dom Alberto. São três os óleos abençoados durante a celebração: o do Crisma, dos Catecúmenos e dos Enfermos.
O óleo dos enfermos, utilizado para a extrema-unção e para a bênção dos sinos, o do Santo Crisma, no qual são ungidos os recém-batizados, são marcados com o sinal da cruz os que receberão o sacramento da confirmação, são ungidas as mãos dos presbíteros e a cabeça dos bispos, bem como a igreja e os altares na sua dedicação e o terceiro óleo, dos Catecúmenos, será ministrado naqueles que se preparam e se dispõem para receber o sacramento do Batismo.
Ao final da Missa, o Arcebispo, de forma simbólica, entregou os os óleos para os sete vigários episcopais da Arquidiocese de Belém. Depois cada pároco recebeu os três óleos na igreja de Santo Alexandre.
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Bênção dos santos óleos e a confirmação das promessas sacerdotais
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