Benevides realiza círio em homenagem à Padroeira do município

Foto: Luiz Estumano.
 
Em Benevides, a Matriz da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo promove festividade em honra a padroeira da Ordem dos Carmelitas, Nossa Senhora do Carmo, de 13 a 21 julho. “Com Nossa Senhora do Carmo Vamos evangelizar” é o tema da festividade desse ano que, tradicionalmente, realiza o Círio de Nossa Senhora do Carmo no segundo domingo do mês de julho, ocorrer no próximo domingo, dia 14, edição de número 64.

Em preparação para a festividade da padroeira do município, a matriz, promove desde maio  visitas da imagem peregrina de Nossa Senhora do Carmo em repartições públicas e privadas, em instituições de ensino e em Comunidades pertencentes a Matriz da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, que seguem até a próxima quarta-feira, 10. Segundo padre Hélio Fronczak, pároco da paróquia, o tema da festividade desse ano “Com Nossa Senhora do Carmo Vamos evangelizar”, está em sintonia com o tema dos 300 anos da criação da Diocese de Belém “Anunciando o Evangelho de Jesus Cristo na Amazônia”, sendo uma ‘Igreja em Saída’.

A abertura da Festividade, dia 13, haverá Santa Missa na matriz, localizada na Avenida Nações Unidas, s/n, no município de Benevides, às 19h, e, em seguida, ocorre a Trasladação da imagem de Nossa Senhora do Carmo rumo à Comunidade de São Sebastião, na Vila de Canutama, em Benevides. No dia seguinte, domingo, dia 14, ocorre o Círio de Nossa Senhora do Carmo, com Santa Missa, às 7h30. A procissão do Círio de Nossa Senhora do Carmo, inicia às 8h30 rumo à Matriz. À chegada, haverá Santa Missa. Neste dia, à noite, às 18h30 Ofício e às 19h Celebração Eucarística. Na terça-feira, 16, ocorre o Círio das crianças às 8h, com saída do Carmelo rumo à Matriz.

A programação litúrgica da festividade consta de Ofício às 18h30 e Celebração Eucarística às 19h, e seguem até o dia 21, conclusão da festividade, assim como a programação cultural, no salão paroquial, com atrações culturais e comidas típicas.

Círio

O primeiro Círio de Benevides foi realizado em 10 de julho de 1955, assistido pelo padre Marcos Schawalder, vigário de Santa Izabel do Pará, na época. Na véspera da primeira edição do Círio a imagem de Nossa Senhora do Carmo foi trasladada da casa São Jorge para a capelinha de São Sebastião na Comunidade de Canutama.
No dia do Círio, a imagem da Virgem do Carmo, retornou para a Igreja Matriz em pequena romaria. Na época, poucas pessoas participaram da manifestação de fé a Nossa Senhora do Carmo. O primeiro Círio realizou-se por iniciativa de fiéis católicos da época, que, inspirados no Círio de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém. Escolheram o segundo domingo do mês de julho para manifestação de fé e devoção à padroeira do povo benevidense, cuja tradição é mantida até hoje.

Escapulário: objeto de devoção

No século XI, um grupo de homens dispostos a seguir Jesus Cristo, reuniram-se no Monte Carmelo, em Israel. Ali construíram uma capela em honra de Nossa Senhora. A palavra “Carmelo” quer dizer: jardim ou pomar. Nascia ali os carmelitas, ou a Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo. Os carmelitas, anos depois mudaram-se para a Europa e passavam por grandes dificuldades. No dia 16 de julho de 1251, quando rezava em seu convento de Cambridge, Inglaterra, S. Simão Stock, superior geral da Ordem, pediu a Nossa Senhora, um sinal de sua proteção, que fosse visível aos seus inimigos.

Recebeu, então, de Nossa Senhora o escapulário, com a promessa: “Recebe, filho amado, esse escapulário. Todo o que com ele morrer, não padecerá a perdição no fogo eterno. Ele é sinalde salvação, defesa nos perigos, aliança de paz e pacto sempiterno. O escapulário é sinal da proteção de Maria. A festa de Nossa Senhora do Carmo é celebrada todo 16 de julho, desde 1332, e foi estendido à Igreja Universal no ano de 1726, pelo papa Bento XIII. São João Paulo II, quando papa, declarou que usava o escapulário desde sua juventude, e escreveu: “O Escapulário é signo de aliança entre Maria e os fiéis. Traduz concretamente a entrega, na cruz, de Maria ao discípulo João” (Jo 19,25-27).

 

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