A Catedral Santa Maria Mãe de Deus, Sé episcopal da Diocese de Castanhal, completa no dia 27, seis anos da dedicação e sagração do templo, momento quando foi entregue ao povo e oferecida a Deus. O dia será marcado com celebração eucarística presidida pelo bispo titular e o primeiro daquela diocese, Dom Carlos Verzeletti, e que será em intenção também pelos 12 anos de instalação da diocese.
A Igreja de Castanhal conta hoje com 34 paróquias, número bem maior de quando foi instituída como diocese. Abrange cidades de quase toda a região do salgado sendo delimitada pelas paróquias de Vigia, Colares, Santo Antônio do Tauá, Santa Izabel, Inangapí, São Domingos do Capim, Santa Maria do Pará, Capanema, Primavera, Quatipurú, Pirabas, Salinópolis, Maracanã, Magalhães Barata, Marapanim, Curuçá e São Caetano de Odivelas.
No interior da diocese estão as paróquias de Terra Alta, São Francisco do Pará, Igarapé-Açu, Colônia do Prata, Peixe-Boi, Nova Timboteua, Nossa Senhora de Fátima em Santa Izabel e Santarém Novo. Em Castanhal ficam as paróquias de São José, Santa Cruz, Cristo Rei, Cristo Jovem, São João Paulo II, Paulo VI, Santa Terezinha, Sant’Ana e Santa Maria Mãe de Deus.
Dom Carlos Verzeletti, o primeiro e atual bispo, é natural de Trezano Itália, nascido em 8 de setembro de 1950, foi ordenado sacerdote em 12 de junho de 1976, nomeação episcopal em 15 de maio de 1996 e a sua ordenação em 28 de julho daquele ano, na capital paraense. O lema episcopal de Dom Carlos é “Que conheçam a ti, ó Senhor” e antes de ser designado para Castanhal, atuou como auxiliar em Belém durante os anos de 1996 a 2005.
Ao longo desses 11 anos, muitas obras foram feitas e muitos projetos realizados sob a gestão do Bispo Dom Carlos Verzeletti que muito tem se dedicado para o crescimento da Igreja nesta região do Salgado, como a realização de visitas pastorais e missionárias. O maior empreendimento desta diocese tem sido a evangelização em todas as comunidades, marcando a característica missionária da diocese.
No aspecto da cultura e da arte muito também vem sendo construído e o maior presente é o mosaico feito por ocasião dos 10 anos, a Escola de Artes São Lucas que ainda está em obras, o Cenóbio da Transfiguração para espiritualidades de toda a diocese, centros terapêuticos para dependentes químicos, casas de acolhida como a mesa da caridade que funciona em Castanhal e para as grávidas na Vila do Americano, entre outros projetos.
Dedicação
O dia 27 de fevereiro de 2011, um domingo, marcou a entrega para a comunidade após seis anos de construção da Catedral de Santa Maria Mãe de Deus, em Castanhal. A cerimônia teve a presença do enviado especial do Papa Bento XVI, Cardeal Giovanni Battisti Ré que presidiu a missa de quase quatro horas de duração, ao lado do, na época, Núncio apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, e dos demais bispos do Pará, inclusive da Arquidiocese de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa.
A cerimônia foi iniciada com o engenheiro Carlos Alberto dos Santos, diretor de obras que trabalhou ao lado de Dom Carlos entregando a chave da Catedral ao cardeal, que por sua vez a entregou a Dom Carlos, que abriu a simbólica “porta estreita”, de mais de oito metros de altura, esculpida em bronze.
Outro momento marcante no dia foi à deposição das relíquias de santos, sete ao todo. Uma a uma sendo levadas ao altar. A de Santo Inácio de Loyola, trazida de Roma pelo Cardeal Giovanni Battisti Ré, foi levada ao altar pelo padre jesuíta Ítalo Bovine; depois foi a vez da patrona das missões, Santa Teresinha, lembrando que a diocese é essencialmente missionária; depois foi a vez das relíquias de São Carlos Borromeo, idealizador dos seminários; do educador São João Bosco; de Santa Maria Bertala; da Beata Madre Teresa de Calcutá, e, por fim, de Santa Ângela de Merici adentrarem a igreja.
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