A Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB abriu dia 22 de setembro as inscrições aos Prêmios de Comunicação, seguindo até dia 31 de janeiro de 2018. Cinco prêmios contemplam obras e profissionais de Rádio, Cinema, da TV, Imprensa e Internet.
Padre Rafael Vieira, da assessoria da Comissão e coordenador da Assessoria de Imprensa da CNBB, destaca que 51ª edição da história dos prêmios, tem a grande novidade do candidato poder fazer todo o processo online, sem a necessidade de enviar material por vias postais. Em qualquer dia, hora e lugar, o interessado poderá acessar o hotsite dos prêmios, que terá um banner fixo no site oficial da CNBB (www.cnbb.org.br) e inscrever-se, preenchendo todos os requisitos.
Cadda fase do processo deve ser respeitada para o êxito da inscrição: leitura e a aceitação das normas apresentadas no Regulamento/Edital; apresentação do trabalho concorrente aos prêmios com resumo da obra e informações sobre o autor; e, finalmente, o upload ou apresentação de link do trabalho. O acesso direto é pelo endereço:http://premioscomunicacao.cnbb.org.br.
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PRÊMIOS |
Pe. Rafael recorda que a premiação é semelhante a outros concedidos por instituições brasileiras, com uma diferença: “os Prêmios da CNBB nasceram de acordo com a percepção do episcopado sobre a importância em se destacar obras e pessoas em cada um dos campos da comunicação. São frutos de decisões dos bispos diante do desenvolvimento da comunicação e das suas implicâncias na vida dos brasileiros”, afirma.
O primeiro prêmio criado pela CNBB, o “Margarida de Prata”, contempla obras e realizadores do Cinema. Surgiu num tempo e num ambiente de plena efervescência cultural e de transformação quando as grandes telas eram grandes responsáveis por levar uma mensagem de conscientização social e política ao público.
Apesar do Rádio ter sido grandemente celebrado nas três décadas anteriores, somente em 1989, o organismo que, naquela época, cuidava dos meios de comunicação católicos no Brasil, a UNDA, criou o “Microfone de Prata” e, posteriormente, o repassou à gestão da CNBB. Pe. Rafael lembra que “o Rádio tem uma história fantástica de serviços à missão da Igreja no país inteiro e um prêmio dedicado a esse veículo é uma grande homenagem prestada por parte do episcopado”. Atualmente, a entidade que dá suporte na fase de escolha das obras é a Rede Católica de Rádio (RCR).
O terceiro prêmio criado pela CNBB, “Dom Helder Câmara” se deu por força de uma festa jubilar, em 2002, quando a Conferência completava 50 anos de existência. O prêmio de Imprensa, no ano passado, destacou a reportagem “Terra bruta”, do jornal “O Estado de São Paulo” que mostrava a dura realidade da luta pela terra no interior do Brasil.
O prêmio de TV, “Clara de Assis”, criado em 2005, surgiu num momento em que o mundo inteiro passou pela experiência de testemunhar uma façanha global da TV ao levar para os lares de todo o planeta, os funerais do Papa João Paulo II. A cobertura do “Jornal Nacional”, da Rede Globo, foi um dos seus primeiros ganhadores e o jornalista Willian Bonner foi aos estúdios da Rede Vida, em Brasília, para receber o Prêmio da CNBB.
O último prêmio foi criado pela CNBB no ano passado e, conforme Pe. Rafael, foi uma resposta que os bispos queriam ter dado muitos anos antes ao fenômeno da rede mundial dos computadores: o prêmio “Dom Luciano Mendes de Almeida”.
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EDIÇÃO ATUAL |
Todo empenho da CNBB foca a premiação neste momento, adianta pe. Rafael.
A etapa de inscrições para a edição de 2018 tem à frente os padres Rafael e Antônio Xavier, também assessor, além de toda a Comissão de Comunicação, presidida pelo arcebispo de Diamantina (MG), Dom Darci José Nicioli, junto com Dom Devair Araújo e Dom Roque Sousa, bispos auxiliares de São Paulo e do Rio de Janeiro, respectivamente.
“Teremos, na prática, um pouco mais de quatro meses para mobilizar o Brasil inteiro. Sonhamos que nesta edição mais pessoas se interessem em apresentar seus bons trabalhos para serem apreciados pelos júris de especialistas e dos bispos. Os escolhidos, no final do processo, na verdade serão representantes de todos os que participarem mostrando que se pode fazer comunicação, com arte e competência, evidenciando valores humanos e cristãos”, explica ainda pe. Rafael
A modalidade online vai facilitar o processo e facilitar a inscrição de todos os interessados.
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