Colunista Ivens Brandão

      Mercê de Deus

Ao completarmos 60 anos de matrimônio – Bodas de Diamante – minha esposa e eu louvamos a Deus pela graça alcançada. A celebração ocorreu no dia seis do já passado mês de junho, na Capela de Santo Antônio de Lisboa, na missa comunitária da Trezena em louvor a Santo Antônio.

A nosso convite, e autorizado pelo atual pároco, Frei Edilson Rocha, presidiu a celebração Frei Francisco Rodrigues, atualmente servindo em uma paróquia no interior de São Paulo. Foi pároco em Santo Antônio de Lisboa desde 1996 até 2002, daí surgindo um forte laço de amizade entre o religioso, o casal e seus familiares, amizade forjada com gestos de dedicação e de respeito, que veem sendo cultivados há mais de vinte anos. Concelebrando, lá estavam também amigo, Frei Alexandre Dowey, que mesmo de idade avançada, com limitações que comprometem sua locomoção, fez questão de participar, demonstrando lucidez ao proferir palavras de incentivo ao casal. Também concelebrou, Frei Fracineto Pereira; sempre discreto e afável, o religioso é conhecido do casal desde o tempo em que era seminarista.
 

Por vezes, em ambiente público, quando o casal é alegre e respeitosamente questionado sobre o segredo de como manter o matrimônio por tantos anos, geralmente é a esposa que responde, exaltando o amor como inspiração. Evidente que a resposta contém uma amplitude genérica. No entanto, o Bispo de Roma é preciso: “ “A aliança de amor entre o homem e a mulher para toda a vida não se improvisa, não se faz de um dia para o outro, não existe o ‘matrimônio express’: é preciso trabalhar, caminhar. A aliança aprende-se e aperfeiçoa-se. É uma aliança artesanal. Fazer de duas vidas uma só vida é também um milagre da liberdade e do coração, confiado à fé. ”(Papa Francisco).

Já no ocaso de nossas vidas, agradecemos a Deus por tudo de bom que recebemos e vivemos, como também pelos desafios enfrentados.

 

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