Colunista Ivens Brandão

       Santo do povo (parte 1)

     Refiro-me a Santo Antônio, considerado o santo mais popular do mundo. É invocado como Santo Antônio de Lisboa porque nasceu em Lisboa, Portugal. Também é conhecido como Santo Antônio de Pádua, porque faleceu nos arredores de Pádua, Itália, a cidade de sua predileção.

     Nasceu no dia 15 de agosto de 1195, havendo conclusões recentes que teria ocorrido em 1191 ou 1192. Filho de Martinho de Bulhões e de Maria Teresa de Taveirofoi batizado com o nome de Fernando.

Sua família era de tradição cristã, dispondo de consideráveis posses. Foi encaminhado para estudar na Escola dos Cônegos da Catedral. Seu pai, que era militar, planejou para o filho a carreira de cavaleiro, no entanto, aos 15 anos Fernando a tudo renunciou, dizendo de sua vocação para o sacerdócio. Mesmo diante de certa resistência de familiares, entrou para o seminário da Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, depois transferindo-se para Coimbra, onde completou seus estudos e foi ordenado sacerdote.

     Motivado pelo massacre de frades, no Marrocos, fez opção pela Ordem de São Francisco de Assis, passando a chamar-se Frei Antônio. Seu propósito era agir como missionário, na África, todavia, os caminhos de Deus o levariam a pregar o Evangelho, na Europa. Faleceu a caminho de Pádua, já próximo da cidade, no convento de Santa Maria de Arcella, no dia 13 de junho de 1231. Foi sepultado na Igreja de Santa Maria de Torricelli, em Pádua, seu corpo sendo acompanhado por uma grande multidão. “Nunca Pádua tinha tributado um tal triunfo a qualquer outro dos seus filhos, por mais ilustre que fosse” (Frei Geraldo Monteiro, ofm – Santo Antônio:  Vamos conhecer a vida de um grande Santo, p. 85, 5ª edição, 1998).

     Muito teríamos a relatar sobre a vida de Santo Antônio, daí porque peço a compreensão do leitor para continuar na próxima edição.

 

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