Colunista José Ramos

  CÍRIO SEM ARCEBISPO

Com a convocação dos Bispos da Amazônia da chamada “Pan-Amazônia”, reunidos no “Sínodo” para estudo dos complicados e históricos problemas evangélicos e sociais da região, foram publicadas notícias inverídicas e conflitantes. Não vou entrar no mérito da questão, pois necessitaria de uma página inteira para dar a minha opinião.

Quero apenas lamentar que pessoas que nada conhecem do problema e da história da Igreja, esbanjem suas insensatas opiniões. Alguém escreveu que ´”é um acinte o Papa programar um Sínodo na data da maior procissão…”

O 1º Círio não foi organizado pela Igreja, mas, pelo Governador do Estado, em agradecimento a uma Graça recebida. Quando um Arcebispo tentou transformar numa Procissão Litúrgica, o Círio saiu sem a participação dos Padres.
 

Vamos pular para os tempos atuais. Durante o Concílio Vaticano II, convocado pelo Santo João XXIII de 1962 a 1965, o Círio permaneceu forte e cada vez maior, sem a presença do arcebispo titular, que era meu irmão Dom Alberto Ramos.

Os primeiros Bispos-Auxiliares de Belém foram Dom Milton Pereira, ordenado 20-09-1962.  Tomou conta da arquidiocese de Setembro a Novembro, não participando da 1ª sessão do Concílio. O 2º, dom Frei Tadeu Prost, foi sagrado em 1º-11-1962, nos EE.UU. Dom Alberto Ramos veio de Roma pelos EE.UU. Na terceira sessão, 1963, dom Alberto foi com dom Milton, e dom Tadeu foi assistir a seu pai, que faleceu a 27-10-1964.

Durante as ausências dos bispos dirigia a arquidiocese o Vigário Geral que era o Mons. Américo Leal.
Na Vacância entre dom Oraní e dom Alberto Taveira, o Vigário Capitular foi o Mons. Raimundo Possidônio, que comandou o Círio de 2009.

O Círio é um fenômeno espiritual, desde o encontro da pequenina imagem.

Foi achada à beira de um igarapé. Rezemos mais e procuremos entender o que a Mãe do Nosso Senhor nos quer dizer.
 

 

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