Colunista José Ramos

  SANTO ANTÔNIO DE LISBOA OU DE PÁDUA? 2

Continuando no espírito da Trezena de Sto. Antônio lembramos que o conceito do Santo não foi apenas pela eficiência da sua pregação, mas pela quantidade e variedade de milagres que o transformaram num dos mais destacados taumaturgos daquela época.

Entretanto no ano de 1.230, participou como Provincial de Milão ao Capítulo da Ordem fazendo enérgicas repulsas à regra vigente e foi mandado ao Papa Gregório IX. Pregou perante o colégio Cardinalício, com eloquência tal, que o Papa dedicou-lhe o título de “Arca dos Dois Testamentos”.

Faleceu no ano de 1.231, sendo sepultado em Pádua. (Daí vir seu título de Sto. Antônio de Pádua). Foi canonizado em 1.256. Quando em 1.263 seu corpo foi exumado, sua língua foi encontrada intacta, e é até hoje exposta à visitação pública em Pádua.
 

Na nossa Arquidiocese, é Padroeiro de três Paróquias: A de Sto. Antônio de Lisboa, no bairro de Batista Campos; a de Sto. Antônio de Tucunduba, no bairro do Guamá; e a de Sto. Antônio de Pádua, na estrada do Coqueiro, em Ananindeua. Além da conceituada Associação Pão de Santo Antônio, localizada na Av. José Bonifácio, mantida por damas da nossa sociedade e destinada ao abrigo de pessoas idosas e ou desamparadas.

Locais em que podemos praticar a devoção ao popular Santo, não apenas para pedir graças e milagres, mas para crescermos em espiritualidade e vivência do Evangelho.

Os católicos conscientes não podem ficar apenas nas comemorações folclóricas e sim aprofundar o espírito evangélico pregado por Sto. Antônio, em especial neste mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus.

Neste momento em que este jornal, movido pelas circunstâncias atuais, muda o seu rumo, pedimos ao milagroso Santo que nos indique qual o melhor caminho a seguir.

 

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