Por Padre Antônio Mattiuz, csj
A CELEBRAÇÃO DA MISSA – Parte 17 – breve resumo dos artigos publicados (2)
Quem canta reza em dobro. Mas quem canta mal espanta o povo.
O canto tem a função de elevar a alma a Deus e de unir-se aos anjos do céu para louvar o Senhor.
Os cantores são fiéis como os outros que servem e que participam da celebração e também da comunhão. Cantores e tocadores não devem fazer barulho com seus instrumentos para espantar o silêncio litúrgico.
O canto é propriedade da assembleia e não monopólio de cantores.
Os cantores não podem impedir o povo de cantar, sufocando sua voz com o alto volume ou com cantos desconhecidos. Os cantores têm o dever de ajudar o povo a cantar e sustentar as suas vozes.
O mundanismo adora o barulho e tem medo do silêncio. Alguns músicos trazem a poluição sonora mundana na igreja, pois não suportam o silêncio.
Mas Deus só fala e só é ouvido no silêncio.
A regulagem do som nunca se faça quando fiéis já estão na Igreja. O certo é memorizar a posição dos botões e depois só fazer pequenos ajustes.
Santo Agostinho diz: “Se quem canta reza em dobro, quantas vezes mais reza quem dança para o Senhor”? A CNBB no Doc. 43, n° 83 diz que na liturgia os gestos, a postura e a dança têm grande importância.
A formação litúrgica é indispensável e tem quatro objetivos:
a- Capacitar agentes da liturgia para realizar boas celebrações.
b- Repassar alguns conhecimentos teóricos para conduzir à prática.
c- Educar para proclamar a Palavra com fé, vida, unção e expressão.
d- Ligar a liturgia à vida para celebrar a páscoa de Cristo e fazer crescer a nossa páscoa e assim transformar o mundo.
Cada um de nós precisa fazer a nossa parte.