Cotijuba recebe a quarta edição do Encontrão das Ilhas

 
Animação e partilha ditaram a manhã do dia 10, domingo passado, no IV Encontrão das Ilhas, realizado na Paróquia de São Franscisco das Ilhas, Cotijuba, pela Pastoral das Ilhas, promoção da Arquidiocese de Belém. Cerca de 200 pessoas das paróquias e comunidades da região participaram do evento, por sinal anual, que teve a presença da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e congregou o público assistido pela pastoral. 
 
Com o tema “Tudo Por Jesus nada sem Maria” o encontro teve início às 9h, com a chegada da equipe da Pastoral das ilhas, à frente Dom Irineu Roman, responsável pela pastoral, acompanhado da Irmã Carmem Silva, da Congregação das Servas da Santíssima Trindade, seminaristas e membros da Comunidade Mar a Dentro que também realiza trabalhos nas co-munidades. 
 
A equipe foi recepcionada por uma multidão que a esperava em oração no principal trapiche de Cotijuba. Com a presença da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, réplica que está em Belém após as peregrinações realizadas em março, a multidão seguiu em caminhada até à Matriz de São Francisco das Ilhas. À chegada, houve celebração eucarística, presidida por Dom Irineu e concelebrada pelos padres Adrick Araújo, pároco da Paróquia de São Francisco das Ilhas, e Maurício Dias, pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição. 
 
Padre Adrick José avaliou o encontro como uma grande manifestação de fé dos moradores da região insular: “Vemos que a Igreja está viva e é nessa vivacidade que nós somos motiva-dos a levar ainda mais o Evangelho e vivê-lo em nossa vida, pois sabemos que não somente na paróquia de Cotijuba como nas adjacências vemos a fé em Jesus Cristo por meio de Maria, e isso lindo é demais”. 
 
Na homilia, Dom Irineu agradeceu a acolhi¬da e teceu considerações sobre o Evangelho do dia, Mateus 18,15-20: “o amor mútuo precisa prevalecer. Na leitura vemos que o amor ao próximo e a Deus deve estar acima de tudo. Devemos nos querer bem verdadeira¬mente”. Correlacionando a liturgia do dia com o trabalho desenvolvido pelos agentes da Pastoral das Ilhas, Dom Irineu afirmou:“devemos trabalhar a evangelização nas ilhas a partir da troca mútua”. 
 
Após a celebração eucarística, foi servido lanche para os presentes. Em seguida, a programação prosseguiu, com animação e apresentação das comunidades que integram a Paróquia da Imaculada Conceição, em Outeiro. A seguir, Pe. Maurício conduziu o momento de catequese, abordando doze passos para a vivência da experiência Mariana: “O nosso tema fala de Maria dentro do Ano Jubilar que vivemos e apresenta Maria como a Mãe da Misericórdia. O amor que Maria nos oferece no próprio Jesus Cristo, o amor perfeito do Pai é que nos fortalece cada vez mais e nos ensina que por Maria nós alcançamos Jesus. É o exemplo que ela nos dá, alegria dos sinais que ela dá, nos oferece esse amor misericordioso que fortalece nosso coração”. 
 
Após a explanação, crianças da ilha de Caratateua realizaram uma pequena encenação apresentando as denominações de Nossa Senhora. Após agradecimentos, Dom Irineu deu a bênção final e anunciou o distrito de Outeiro como o local do encontrão de 2018. 
 
A missionariedade nas ilhas
 
O encontro objetivou reunir jovens, adultos e crianças das 14 comunidades assistidas pela Pastoral das Ilhas da Arquidiocese de Belém, para um momento de interação e formação e, principalmente, de comunhão, na presença de Nossa Senhora da Conceição. 
 
“É momento de comunhão, de unidade, onde o próprio povo das várias ilhas tem oportunidade de celebrar junto e expressar sua fé, espiritualidade e a fraternidade existente entre eles. Porque, quando olhamos para as ilhas, parece que vemos um povo distante. Mas, através da Igreja, conseguimos trazer esse povo para essa unidade e comunhão de fé pela Igreja”, afirmou Dom Irineu Roman, responsável pela Pastoral. 
 
O trabalho dessa pastoral é feito por uma equipe formada pela Congregação das Servas da Santíssima Trindade, padres, diáconos e novas comunidades, além dos leigos e leigas da região. Dom Irineu acentua o protagonismo das próprias comunidades: 
 
“Notamos agora um surgimento de liderança muito grande nas comunidades e cada vez mais temos pessoas capacitadas e qualificadas em vista da fé, formação e da compreensão da Palavra de Deus e da liturgia, sempre mais preparadas para uma evangelização nas ilhas. É um trabalho que vem florescendo a cada ano.”
 
 
 

Compartilhe essa Notícia

Leia também