Datiloscopia: saiba mais sobre essa especialidade

 
No dia 5 de fevereiro comemora-se o Dia do Datiloscopista. Você sabe o que é a datiloscopia, para que serve e como surgiu essa data? Apesar do nome difícil, essa área do conhecimento está bastante presente na vida das pessoas.
 
Datiloscopia faz parte da vida.  A datiloscopia começou a ser comemorada no dia 5 de fevereiro, no Brasil, a partir do Decreto nº 52.871, de 1963. No mesmo dia, em 1903, foi publicado outro decreto (nº 4.764) instituindo o sistema datiloscópico no país.
 
O datiloscopista atua na identificação humana por meio da análise das papilas dérmicas. Por isso, também é conhecido como papiloscopista. É essa pessoa que identifica as, de acordo com padrões morfológicos, linhas, pontos e outras características técnicas.
 
A identificação vai além da impressão digital. A representação facial humana, seja pelo retrato falado ou laudo prosopográfico, também é competência do papiloscopista.
 
Por meio da datiloscopia, é feita a identificação de cadáveres, que impede o sepultamento de pessoas desconhecidas. Havendo um pouco de tecido, já é possível conseguir identificar e evitar que a pessoa seja enterrada como indigente. Na identificação criminal, a ajuda é para buscar acusados de crimes e  evitar a condenação de inocentes.
 
Os profissionais atuam com a polícia, em seu quadro técnico-científico. Nos Institutos Médicos Legais, a identificação é atribuição dos papiloscopistas. Nos de identificação, eles são responsáveis pelo registro civil. Já nos institutos de criminalística, os profissionais atuam com os peritos em cenas de crimes.
 
Reconhecimento da profissão
 
Atualmente, existem projetos de lei tramitando para que o profissional de datiloscopia seja reconhecido como perito oficial. O reconhecimento é importante para agilizar perícias e principalmente para dar mais segurança jurídica a processos e procedimentos.
 
A datiloscopia também está no centro de outra questão: a adoção de um documento único de identificação. Atualmente, cada estado possui um sistema e um Instituto de Identificação. Uma lei de 1997 chegou a instituir o Registro de Identidade Civil (RIC), mas ele não saiu do papel. O ideal seria aproveitar estruturas já existentes, como a do Rio Grande do Sul, que já conta com o Sistema de Informação de Impressão Digital – AFIS (em inglês, Automated Fingerprint Identification System), e fazer com que todos alimentassem um banco de dados a que se tivesse acesso com as devidas autorizações.
 
 
 
 
 

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