Por Padre Antônio Mattiuz, csj
A CELEBRAÇÃO DA MISSA – Parte 19 – breve resumo dos artigos publicados (4)
Sem fé e espiritualidade dos agentes da liturgia tudo é estéril e vazio, e as celebrações não convencem ninguém que o nosso Deus é o Deus dos vivos e não dos mortos. Há celebrações que mais parecem velórios do que festa.
Toda celebração precisa ser o prenúncio da festa que teremos no paraíso.
Para celebrar a litúrgicas precisamos de fé, unção e entusiasmo.
Como um bom ator atrai o público, um bom ministro atrai os fiéis. Como um mau ator afasta o público, um mau agente da liturgia afasta os fiéis.
A Formação é indispensável para capacitar os agentes do altar.
É pela formação que se combatem as trevas e se acendem as luzes.
Os agentes da liturgia precisam aprender dos locutores e apresentadores de televisão, dos atores do teatro e das novelas.
As novelas são pura encenação, mas veja-se a arte da comunicação.
O povo fica insatisfeito com ruídos, barulho, papados e microfonias.
É preciso ter grande cuidado e muita sensibilidade para evita-los.
É preciso pronunciar bem as palavras e também as últimas sílabas.
Alguns leitores engolem palavras e sílabas. Se elas engordassem, certos leitores explodiriam de tão gordos.
São Paulo (1Cor 14,19) disse que é melhor dizer 5 palavras que todos entendem do quer 10.000 que não se entendem.
Ler é uma coisa. Proclamar é outra bem diferente. Proclamar é ler para o povo, em voz pausada, clara, com fé, convicção e emoção.
Grave vício de leitores sem formação é falar muito perto do microfone, pois ele distorce a voz e causa mal estar nos fieis presentes.
É verdade que existem microfones especiais que toleram a proximidade, mas são especiais, muito caros e as igrejas não os compram.
É preciso ensinar também às crianças da catequese como atuar na liturgia.
Mesmo assim é aconselhável que um catequista segure o microfone na distância certa para nenhuma criança agir mal.
SEJA COMPETENTE. CRISTO AGRADECE E RECOMPENSA.