Nesta terça-feira, 13, a Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos divulgou uma carta que foi enviada ao Papa Leão XIV. Entre outros aspectos, o texto recorda os últimos passos do Sínodo anterior e manifesta disposição para trabalhar juntamente ao Santo Padre.
A carta, assinada pelo secretário-geral do Sínodo, Cardeal Mario Grech, expressa o agradecimento a Deus pela eleição do novo Pontífice para a liderança da Igreja. Da mesma forma, é manifestada a alegria em caminhar juntos, apoiando o serviço do Santo Padre à comunhão entre todas as Igrejas.
Na sequência, o texto frisa que o Sínodo é um caminho eclesial guiado pelo Espírito Santo, que ajuda a Igreja a crescer na missionariedade em um processo de constante conversão a partir da escuta do Evangelho. “Convocado pelo Papa Francisco, envolve todo o Povo de Deus, em um processo compartilhado, onde todos contribuem para o discernimento dos passos a serem dados, de acordo com os carismas, as vocações e os ministérios recebidos”, complementa a carta.
Como foram os últimos passos
É recordado ainda que o processo sinodal iniciado em 2021 com a fase de escuta do Povo de Deus foi concluído com a XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, realizada em duas fases, e a aprovação do Documento Final pelo Papa Francisco.
“As indicações desse Documento já podem ser postas em prática nas Igrejas locais e nos agrupamentos de Igrejas, tendo em conta os diversos contextos, o que já foi feito e o que falta fazer para apreender e desenvolver cada vez melhor o estilo próprio da Igreja sinodal missionária”, frisa a carta. Paralelamente, grupos de estudo estão trabalhando para apresentar-lhes propostas em vista de escolhas que envolvam toda a Igreja.
Por fim, o texto expressa a confiança no caminho que o novo Papa indicará a fim de ajudar no crescimento de uma Igreja atenta à escuta, próxima de cada pessoa, capaz de relações autênticas e acolhedoras – uma Igreja sinodal missionária. “A Secretaria Geral do Sínodo permanece totalmente disponível para oferecer seu serviço em um espírito de colaboração e obediência”, conclui.
Fonte: Canção Nova / Com Sínodo dos Bispos