Dia de jejum e oração pela paz na Terra Santa

Arquidiocese de Belém acolheu apelo do Cardeal Pierbattista Pizzaballa

Dedicada a Nossa Senhora de Nazaré, a Capela no térreo da Fundação Nazaré de Comunicação foi o lugar de onde a Rede Nazaré de Comunicação transmitiu, ao vivo, o Dia de Jejum e Oração pela Paz a na Terra Santa, programação da Arquidiocese de Belém do Pará. Aberta às 8h, a iniciativa de oração foi vivenciada pela Igreja, acolhendo apelo do Patriarca Latino de Jerusalém, Cardeal Pierbattista Pizzaballa, que em nome dos bispos locais, convidou as paróquias e comunidades religiosas de todo o mundo para um dia de jejum e oração pela paz e reconciliação no dia 17 de outubro.

Confiante, o Cardeal Pierbattista reforça que só voltando o coração para Deus é que se poderá obter força e serenidade para viver este tempo de tanta dificuldade. “Fomos subitamente arremessados em um mar de violência sem precedentes. O ódio, que infelizmente já presenciamos por muito tempo, aumentará ainda mais, e a espiral de violência seguirá causando mais destruição”, ressalta o Cardeal Pierbattista em sua mensagem, citando a Sagrada Escritura: “Porque Deus não é um Deus de desordem, mas de paz” (1 Coríntios 14,33).

Assim, ele convidou a Igreja para a iniciativa de oração que acontece em meio aos conflitos que seguem na Terra Santa. Clamando pela paz, o Patriarca Latino orientou que os momentos da jornada de oração fosse organizado com a Adoração ao Santíssimo Sacramento, e a recitação do Rosário à Santíssima Virgem Maria.

Belém – Desde às 8h, a Rede Nazaré de Comunicação começou a programação com a participação do clero de Belém. Padre Nilton Cezar Reis deu início à jornada, passando para o cônego Sebastião Fialho e encerrando-se com padre Vandilson Lima servindo-se passagens da Bíblia Sagrada onde a temática da paz e o poder de Deus para suplantar a guerra foram norteadores das orações e da Adoração ao Santíssimo Sacramento.

Voltar o coração para Deus
Consternado pelo desolador panorama da guerra, Pierbattista fez o convite à Igreja em um momento em que “mesmo quando tudo parece falar de morte”, é necessário voltar o coração para Deus Pai. “Neste momento de tristeza e consternação, não queremos permanecer impotentes. Não podemos permitir que a morte e seus malefícios sejam a única palavra que se ouve. Nos unimos, apesar de tudo, e nos reunimos em oração para dar a Deus Pai nossa sede de paz, justiça e reconciliação”, conclui.

O conflito – Os conflitos eclodiram novamente no dia 7 de outubro, com o maior ataque do grupo radical islâmico Hamas a Israel em anos. Foi um ataque surpresa entre homens armados cruzando para Israel com foguetes disparados de Gaza, atingindo inclusive Jerusalém e a capital, Tel Aviv. Em resposta, Israel emitiu uma declaração oficial de guerra (“Operação Espadas de Ferro”). Dia 8, o Papa Francisco fez um apelo pela paz após a oração do Angelus. “Por favor, parem com os ataques e as armas! E se compreenda que o terrorismo e a guerra não levam a nenhuma solução, mas apenas à morte e ao sofrimento de muitas pessoas inocentes. A guerra é uma derrota: toda guerra é uma derrota! Rezemos pela paz em Israel e na Palestina”, disse na ocasião.

Na catequese do dia 11, Francisco repetiu o apelo de paz. “O Oriente Médio não precisa de guerra, mas de paz, uma paz construída sobre a justiça, o diálogo e a coragem da fraternidade”.

Acompanhe aqui como foi o Dia de Jejum e Oração pela Paz a na Terra Santa:

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