Em nossa caminhada de Igreja – eu e minha esposa – mesmo já percorrendo a faixa etária dos octogenários, mercê de Deus, ainda somos lembrados para desempenhar algumas tarefas pastorais.
 
Foi assim que, no passado mês de setembro, fomos convidados a participar de um evento da Pastoral Familiar promovido pela nossa paróquia, Santo Antônio de Lisboa (SAL), realizado no âmbito do Colégio Santa Rosa.

Com alguma dificuldade de locomoção, minha esposa pediu – só depois revelando – que Nossa Senhora a ajudasse a vencer os quatro lances de escada que levavam ao amplo e bonito salão onde se situa o plenário. Quando já faltavam dois ou três degraus para vencermos a subida, eis que, no topo da escada, um casal, trazendo no colo a imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré, parecia estar nos aguardando. Nada foi combinado, acreditando-se na Providência. 
 

Em seguida, fomos convidados a permanecer em uma sala de aula próxima, onde haveríamos de aguardar o momento de iniciarmos nossa tarefa. Para surpresa nossa, a Peregrina foi colocada em cima da mesa do professor, de tal modo a ser venerada pelas poucas pessoas que ali se encontravam. Minha esposa colocou, então, uma cadeira bem junto à referida mesa, deixando evidente uma atitude de meditação, de oração. A princípio não me aproximei, respeitando aquele momento coloquial quando, certamente, foi estabelecido um diálogo silencioso, de mãe para Mãe. Depois de alguns minutos me aproximei, e mantendo-me de pé dei-lhe a mão, e assim rezamos juntos o Cântico de Maria, o ‘Magníficat’.
 
Chegado o momento de iniciarmos nossa tarefa, estávamos confiantes, sendo recebidos por casais que não conhecíamos, mas seus rostos deixavam escapar um semblante alegre, dos mais cativantes, parecendo já nos conhecerem há algum tempo. Nossa Senhora de Nazaré, rogai por nós!
 
 

 

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