Encontro Fraterno: A conversão de Saulo

 
 

Nascido em Tarso, região da Cilícia (cf. At 22,3), hoje Turquia, era filho de judeus, da tribo de Benjamim. Em Jerusalém, a cerca de 800 Km. ao sul, frequentou a conceituada escola de Gamaliel, onde desenvolveu seu conhecimento das Escrituras, se tornando exímio conhecedor da Lei Judaica. Se aperfeiçoou no idioma hebraico, e estudou o grego, o aramaico e o latim. Dispunha também do título de cidadão romano (cf. At 16, 37), o que lhe dava ‘trânsito livre’ em todo o território do Império romano. Reunindo tais condições, impunha severa perseguição aos cristãos (cf. At 22, 4). 
 
A caminho de Damasco, portava carta de recomendação do sumo sacerdote às sinagogas daquela cidade, para conduzir presos a Jerusalém os cristãos que encontrasse (cf. At 9, 1-2).“Então cai por terra e ouvi uma voz que me dizia: ‘Saulo, Saulo, por que me persegue? ’Eu perguntei: ‘Quem és tu, Senhor? ’ Ele respondeu: ‘Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem você está perseguindo! ” (At 22, 7-8). Este encontro com Jesus levou Saulo à conversão, uma mudança radical aconteceu em sua vida: “Eu vivo, mas já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim…” (cf. Gl 2, 20). Depois de Batizado, recebeu do Senhor a missão de pregar para os pagãos (cf. At 22, 21). 
 
Adotando a forma latina do seu nome, Paulo empreendeu quatro grandes viagens, levando a Boa Nova a judeus e pagãos. Percorreu milhares de quilômetros, evangelizando o povo, desde a Ásia Menor, a Macedônia, chegando à Grécia e Itália. Mantinha-se ligado às comunidades que fundava, através de Cartas. Das 13 (ou 14) Epístolas, a 1ª Carta aos Tessalonicenses, escrita nos anos 51 d.C. é reconhecida como o primeiro documento do Novo Testamento.
 
A conversão de São Paulo é celebrada pela Igreja no dia 25 de janeiro. Também é festejado no dia 29 de junho, junto com São Pedro.

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